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O ex-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Michael Flynn, admitiu ter mentido ao FBI em janeiro. Flynn é investigado por seus contatos com funcionários do governo russo antes da posse do presidente Donald Trump.

 

Em uma audiência na Corte do Distrito de Columbia, Flynn não só se declarou culpado por ter mentido sobre seus encontros com o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Sergei Kisyliak, como se comprometeu a colaborar com o procurador especial do caso, Robert Mueller.

 

O ex-assessor de Trump depôs no tribunal depois que Mueller, que investiga a possível ingerência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA, o acusou formalmente de “intencionalmente e com conhecimento” fazer “declarações falsas, fictícias e fraudulentas” ao FBI.

 

Em depoimento dado poucos dias após a posse de Trump, o ex-conselheiro havia negado ter pedido ao embaixador russo que evitasse uma escalada na má relação com a Rússia, após a imposição de sanções dos Estados Unidos contra o país. Flynn também foi acusado de declarar falsamente que não pediu ao embaixador russo para retardar uma votação ou derrotar uma resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

 

Em nota divulgada nesta sexta, o ex-conselheiro afirmou que decidiu cooperar com o FBI “pelo melhor interessa da sua família e do seu país” e que assume “total responsabilidade por suas ações”.

 

Flynn foi obrigado a renunciar ao seu cargo na Casa Branca em fevereiro deste ano, menos de um mês após assumir a posição, por não ter revelado o conteúdo de suas conversas com Sergei Kislyak, e então mentir para o vice-presidente Mike Pence sobre as conversas.

 

O departamento de inteligência dos Estados Unidos concluiu em janeiro que Moscou tentou influenciar a eleição de novembro a favor de Trump. A Rússia negou envolvimento e o presidente americano insiste que ganhou de maneira justa.

 

 

msn