Um dos assuntos mais externados pelo deputado estadual Gustavo Neiva e membros da oposição, nos últimos meses, tem sido o empréstimo de mais de R$ 600 milhões que foi tomado pelo governo do Estado Junto a Caixa Econômica.
Mesmo com as contestações e querendo saber onde esses recursos serão aplicado alguns deputados batem numa tecla por esclarecimentos.
Uma nova liberação de empréstimo na ordem dos R$ 315 milhões da Caixa Econômica Federal para o Governo do Piauí deve se realizar ainda este mês e, para a oposição há uma pergunta que não se cala. Onde e como dever ser aplicado esse recurso?.
De acordo com o deputado estadual Gustavo Neiva, dos mais de 300 milhões que foram retirados pelo Governo, do total de mais R$ 600 mi, cerca de R$ 1,5 milhões eram para ser destinados à Floriano, mas ainda não há obra iniciada com esse recurso no município.
A Advocacia Geral da União (AGU) e a Caixa Econômica Federal apresentaram uma manifestação, nesta sexta-feira (05), na ação ajuizada no Supremo Tribunal Federal pelo governador Wellington Dias. As instituições prometeram analisar a operação de crédito.
A análise será feita pelo Comitê Delegado de Crédito e Negócios, no próximo na quarta-feira, dia 10 de janeiro. Na manifestação, a AGU afirma que, com a aprovação do Comitê, a assinatura do contrato já será realizada entre os dias 15 e 19 deste mês.
Segundo o procurador geral do Estado, Plínio Clerton, a iniciativa chega um dia após a PGE entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que o Estado havia solicitado um empréstimo na linha de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), produto lançado pela Caixa em 2012 para facilitar e ampliar a concessão de crédito para obras de saneamento ambiental, transporte, logística e energia.
O processo estava tramitando desde o começo de 2017 sem que a instituição desse o parecer sobre a liberação do empréstimo, enquanto outros Estados obtiveram êxito quanto a sua liberação.
“Nós entramos com a liminar junto ao STF com base no princípio da isonomia. Acreditamos que a manifestação da AGU é uma vitória para o estado, porque estabelece uma data limite para a avaliação do contrato. É uma data que a própria União garantiu avaliar a operação de crédito”, disse o procurador.