Os arrombamentos e furtos em lojas são hoje uma das maiores preocupações do empresariado florianense, seja ele grande ou pequeno nos negócios. Muitas empresas têm alarme, de forma que no caso de uma invasão através de um dispositivo sonoro, ou mesmo de outra forma, o empreendedor fica sabendo o momento que o criminoso está entrando na sua empresa durante a noite, madrugada ou mesmo num dia que o comércio não funcione.
O empresário Carlos Bucar, que atua no mercado de Floriano com vendas de produtos veterinários e agrícolas há vários anos, disse que não sabe mais o que fazer, pois nos últimos 10 anos, já foi vítima de criminosos 25 vezes. “Já não é uma surpresa, pois mesmo com métodos de segurança que temos, os criminoso continuam agindo e nos dando prejuizos”, citou.
Devido ao aumento crescente de casos de arrombamentos, furtos e assaltos, muitos dos empreendedores não procuram mais as polícias, pois acreditam que não vão dá jeito, pois quando os criminosos são presos, quando vão presos, em pouco tempo eles estão de volta às ruas e praticando os mesmos delitos e crimes.
Quem pode financeiramente, tem alarme nas lojas, sistema de câmeras e quem não pode, coloca muitos cadeados nos portões, como é o caso de um comerciante local, que após ser vítima de arrombamentos por mais de uma vez, colocou vários cadeados nos portões da empresa, além de outros métodos de segurança como cerca elétrica, por exemplo.
Esta semana, um policial civil lotado na Central de Flagrantes da Polícia Civil disse que os crimes são praticados praticamente pelas mesmas pessoas, pois as polícias Militar e Civil terminam prendendo alguns criminosos e, em pouco tempo, eles são postos em liberdade, voltam as ruas e passam a cometer os mesmos delitos e crimes. Em muitos casos há o envolvimento de menores, que são sempre beneficiados pela Legislação vigente.
Em um dos últimos crimes praticados na cidade florianense, sendo esse de assalto num empresa, o dono que se tornou vítima não procurou fazer um Boletim de Ocorrência, outro crime, num outro bairro da cidade, conta uma das vitimas, "ligamos para a polícia e até hoje, dez dias depois, nenhum policial apareceu". Algumas pessoas não se revelam com medo de represália.
Da redação
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