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Numa audiência pública promovida pela Rede Ambiental do Piauí (REAPI) em parceria com Ministério Público Federal do PI e Assembleia Legislativa do Estado, na segunda-feira, 28, se discutiu os riscos que a exploração do gás de Xisto (gás de folhelho) representa para a saúde humana e para o meio ambiente. A exploração de gás se dá de 2 formas: 1. Convencional (cavação normal de poços) e 2. Não convencional (fraturamento hidráulico), também chamado de fracking. Essa técnica é a utilizada para o gás de xisto (rocha profunda e muito dura e que precisa de uma pressão de água como uma explosão interna muito grande, podendo causar danos ambientais).


Sobre isso, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil, somente a poucos anos os Estados Unidos desenvolveram a técnica de fraturamento hidráulico, que já foi proibida na França, na Bulgária, em vários locais da Espanha, na Alemanha e em Nova Iorque. No Piauí, a preocupação é com a poluição dos cursos de água ao utilizar a técnica, o que faria diferença no período da seca.


Atendendo a uma representação da Reapi (Rede ambiental do Piauí), o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública pedindo a suspensão da exploração de gás xisto (por fraturamento hidráulico) que pudesse decorrer da 12º Rodada de leilão da ANP realizado em novembro de 2013. A justiça concedeu uma liminar suspendendo a exploração do bloco PN-T-597.


Mas isto não significa que a dizer que a exploração de gás em Floriano está suspensa, pois ficou esclarecido na audiência que a exploração do gás na região de Floriano não é de gás de xisto como foi apontado anteriormente pelas entidades. Porque Floriano-PI não está inserida na região de suspensão da exploração de gás, nem o modo de exploração convencional está suspenso.


Os 14 blocos leiloados na região de Floriano-PI (ver mapa da 11ª rodada) foram na 11ª rodada (em maio de 2013) e não na 12ª rodada (em novembro/2013); O bloco PN-T-597, cujo edital abre a possibilidade de exploração não-convencional, está situado no Estado do Maranhão (ver mapa da 12ª rodada); Segundo informação do Sr. Moura Fé, que testudosgas022014airou todas as dúvidas na audiência pública, não há qualquer empresa fazendo uso de fraturamento hidráulico no Brasil. Segundo o próprio Moura Fé, nenhuma empresa nem sequer pediu licenciamento ambiental para exploração de gás de xisto no Piauí.


Como o bloco é no Maranhão e pequena parte no município de Urucuí-PI, segundo ele, também não há qualquer licenciamento ambiental para essa exploração no estado vizinho. Como envolve os dois estados, o licenciamento tinha que passar pelo Piauí e ser submetido à apreciação para licenciamento nacional.


“Acreditamos que toda a polêmica foi causada por um equívoco da assessoria de comunicação do MPF que, em notícia divulgada sobre a ação judicial, informou que "Floriano-PI está inserida dentre os referidos blocos oferecidos para futura exploração". Isto trouxe enorme ansiedade e inquietação não somente para a população de Floriano, que vislumbra uma nova realidade social e econômica para toda a região, sem falar em possível dúvida de empresários e investidores que se preparam para apostar na região,” disse Gilberto Júnior, prefeito de Floriano-PI que aconpanhado do seu assessor de Governo, ex-vereador César Pedrosa. A imagem foi feita pelo piauinoticias.com na área urbana de Francisco Ayres-PI

 

 

FONTE: com informações do floriano.pi

IMAGEM: piauinoticias.com