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O G12, grupo de 16 partidos que pretende discutir os novos rumos da política no Piauí, pretende fazer história e eleger pelo menos quatro deputados estaduais e dois federais nas Eleições 2014. Independente de formação de chapa para cargo majoritário (para governador, vice e senador), eles garantem união até o pleito do próximo ano.

Quem garante são os principais líderes do G12, Celso Henrique, presidente do PPS, e Mário Felipe, presidente do PEN no Piauí. Os dois pretendem fazer uma boa união entre todos os partidos que integra o G12 e fazer uma disputa bastante competitiva ara 2014. Citam como exemplo o deputado estadual Evaldo Gomes, do PTC, que faz parte do grupo e foi eleito em 2010 saindo "lá de baixo".

A constatação ocorreu durante café da manhã realizado no 180graus, a convite de Helder Eugênio, diretor geral do Maior Portal do Piauí. Os líderes do partido discursaram e falaram sobre essa possibilidade, além de concederem entrevista destacando essa união entre os partidos. Para Mário Felipe (PEN51), o G12 irá alcançar o objetivo de eleger pelo menos sete deputados estaduais e dois federais em 2014. Segundo ele, apesar das divergências internas sobre a possibilidade de se lançar uma candidatura majoritária, o grupo está unido.

“Essa discussão sobre candidatura majoritária não pode ser feita em 2013, esse é um assunto apenas para 2014. Nossas conversas agora abrangem apenas as discussões sobre as candidaturas proporcionais. O grupo sabe que é forte e que tem condições de eleger deputados”, disse. Da mesma forma pensa Celso Henrique: "Está aqui o deputado Evaldo Gomes, que surgiu dos movimentos populares, cresceu politicamente com um partido pequeno e hoje representa muito bem os interesses da população na Assembleia Legislativa", ressaltou Celso.

Entre as outras lideranças do G12, a opinião é semelhante. O presidente do PTN no Piauí, Ítalo Rodrigues, afirmou que o principal desafio do G-12 é resistir ao assédio dos grandes grupos. “Quanto mais o G-12 cresce, mas o assédio aumenta. Por isso é necessário que o grupo esteja com um só discurso e objetivo. Só assim poderemos resistir as tentações”, declarou. Ítalo defende que em 2014 o grupo lance apenas candidaturas proporcionais. Segundo ele, o G-12 não teria condições de viabilizar candidaturas majoritárias. “É preciso ter muito recurso e fôlego para se lançar um candidato a Governo e ao Senado. Nesse momento não temos condições para isso. Seria um desgaste desnecessário", declarou.

O presidente do PSDC, Sérgio Bandeira, destacou a unidade do G-12 e negou que os partidos estejam em conflito. “É natural que 16 partidos reunidos tenham pensamentos diferentes, mas isso não quer dizer que eles estejam brigando, mas apenas discutindo ideias. O G-12 é forte e em 2014 o Piauí vai saber que nós temos ideias e um projeto para apresentar como uma terceira via”, declarou. A vereadora Cida Santiago (PHS) afirma que as siglas pequenas buscam o G-12 para se fortalecer. “Com o passar do tempo esse grupo só se fortalece, mesmo com as diferenças. E a população do Piauí tem nos aceitado. As críticas ao grupo são normais e principalmente daqueles que não aceitam que as pequenas siglas se fortaleçam. O G-12 fará a diferença em 2014”, disse.

O presidente estadual do PMN, Francisco Macedo, colocou o seu nome a disposição do G-12 como provável candidato do grupo ao Governo do Estado em 2014. “Nós defendemos que esse grupo deve ter candidatura majoritária, tem que ter uma chapa completa. E nosso nome está à disposição. O Piauí está cansado desses dois grupos políticos que há anos dividem o poder. Nós podemos fazer diferente porque temos um projeto e os outros só disputam o poder”, declarou. O presidente estadual do PRP, Laércio Borges, defende a candidatura do ex-prefeito de Paulistana, Luís Coelho (PRP), ao Governo do Estado com o apoio do grupo. “Nós só iremos lançar o nome de Luís Coelho se o grupo estiver disposto a isso. Não adianta ir para essa disputa sozinho. Se lançarmos um candidato será para ganhar porque nós temos força para isso”, disse.



Assessoria PEN51