A população de várias comunidades da zona rural do município de Sigefredo Pacheco (160 km ao norte de Teresina) vive um dilema há dois anos com a obra de um pontilhão sobre o rio Tinguis que não passa de duas bases nas margens do rio. Populares de várias comunidades dependem de passar pelo local diariamente, inclusive alunos. A ponte liga ao Povoado Baixinha, a referência da região por concentrar colégio, Posto de saúde, comércio e telefone público.
No inicio de 2010, quando o então deputado estadual Paulo Martins (PT) buscava sua eleição, se reuniu com a população local para decidir sobre a prioridade da região e uma ponte foi pedida, sendo aceita de imediata como ação do então governo do estado Wellington Dias (PT). A obra iniciou imediatamente, tinha orçamento de 120.227,45, com previsão de entrega em 180 dias.
O período eleitoral passou, os candidatos se elegeram e a ponte foi esquecida.
A obra deveria ter sido executada pelo então governo do estado, Wellington Dias, através do IDEPI. Iniciou, mas parou e até os trabalhadores, contratados na região, tiveram dificuldades em receber os dias trabalhados.
Já no governo de Wilson Martins alguém ainda apareceu no local e trocou a placa da obra, substituindo a logomarca de Wellington pela do atual governo, mas ficou nisso.
No inverno é comum alunos ficarem ilhados quando se dirigem aos colégios Dona Fausta e Manoel Francisco, no Povoado Baixinha. Quando o inverno é regular, o rio passa de dois dias cheio e ninguém vai, nem vem.
Domingos José - Campo maior em foco