No dia 20, sexta-feira da próxima semana, será realizado o Seminário com a participação de ex-presidentes e servidores da Agespisa, na Comissão de Infraestrutura e Política Econômica da Assembleia Legislativa, a partir das 9 horas. O seminário tem como finalidade traçar um diagnóstico da situação econômica financeira da Agespisa e as propostas para o enfrentamento da crise e as fontes de financiamento para a execução dos projetos em andamento. O debate atende a um requerimento aprovado no último dia 9, do deputado João de Deus (PT). Conforme informações do parlamentar petista a dívida hoje, da empresa, somaria R$ 1,2 bilhões. O Sindicato dos Urbanitários do Piauí contesta esses dados.
Participarão do Seminário o deputado federal Assis Carvalho (PT), Francisco Ferreira, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Piauí, Antônio Filho, presidente da Agespisa, além dos ex-presidentes Merlong Solano, Socorro Sales e o engenheiro Sampaio Rameiro. Também confirmaram presenças representantes da bancada federal do Piauí, da Federação Nacional dos Urbanitários e do Ministério das Cidades. A finalidade da participação dos ex-presidentes é conhecer propostas para o enfrentamento da crise financeira e as fontes de financiamento da Agespisa.
Reestruturação - O engenheiro Joaquim Maia, do Sindicato dos Urbanitários e um dos profissionais da equipe técnica para elaborar a contraproposta para o saneamento da empresa disse que, "a Agespisa tem débitos de impostos e outros encargos". Hoje, a Agespisa tem investimentos em redes de esgotos e saneamento em Teresina, Parnaíba, Barras, Esperantina, Piracuruca e Floriano. Trata-se da recuperação e aumento da produção do fornecimento d’água nesses municípios.
Para o engenheiro Joaquim Maia, a Agespisa necessita de infraestrutura. Há carência de pessoal. Atualmente, são 2.500 servidores. Cerca de 1.400 são terceirizados. O último concurso realizado para contratação de pessoal, na Agespisa, foi na primeira gestão do Governo Mão Santa. No momento o Governo do Estado sinaliza para a subdelegação dos serviços. Seria 50% para a empresa vencedora atuar em Teresina e os grandes municípios piauienses. Os outros 50% a Agespisa ficaria responsável pelos investimentos e a execução dos serviços.
Alepi
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