Os professores da rede estadual ameaçam entrar em greve mais uma vez. A categoria afirma que não recebeu o reajuste salarial acordado, que cairia no mês de maio e o movimento grevista foi suspenso no dia 12 de março, após uma reunião que envolveu o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI).

Na época, ficou acordado que os professores, aposentados e funcionários de escolas receberiam o reajuste este mês, mas segundo Paulina Almeida, presidente do Sindicato dos Professores e Funcionários (Sinte-PI), o acréscimo não veio no contra-cheque. Por isso, desde segunda-feira (28/05), a entidade convoca os profissionais para discutir a retomada da greve.

“O governador desrespeitou Justiça, a categoria e a sociedade piauiense. Por isso, há uma necessidade de retomarmos a greve até que o governador cumpra o acordo judicial”, disse.

No dia 07 de junho, que será uma quinta-feira, a categoria vai se reunir em Assembleia Geral para discutir o não pagamento e o movimento grevista. De acordo com a presidente, caso a maioria queira retomar a greve, os professores só voltariam no segundo semestre do ano se o reajuste for pago. “Só retornaremos ao período letivo quando o governador pagar o reajuste para todos os trabalhadores em educação”, finalizou Paulina Almeida.

Procurada, a Seduc informou através da assessoria de imprensa que aguarda posicionamento da Secretaria Estadual de Administração a respeito da demandas dos professores.

Em Floriano, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação- SINTE-Regional de Floriano, que em sendo presidido pela professora Léa de Almeida estará se reunindo e essa será uma das pautas a serem tratadas.

A Assembleia Geral será na segunda-feira, 4, na Câmara dos Dirigentes lojistas de Floriano.

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