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O Ministério Público ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa contra João Gomes da Silva Neto (João Neto), Antônio Sobrinho da Silva proprietário da empresa Mágila Construções, George Everson que é ex-secretário de Infraestrutura de Floriano e Cesar Augusto Alves Pedrosa, ex-secretário de Governo da administração passada.

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Segundo os autos dos procedimentos preparatórios que tramitaram na 1ª Promotoria de Justiça a ação foi representada em maio de 2016 pelo então vereador Alan Pedrosa.

De acordo com a representação um acordo realizado consistiu no apoio político de João Neto ao pré-candidato a prefeito de Floriano o líder George Everson.

A denúncia diz que o João Neto, hoje suplente de vereador, seria beneficiado com a licitação que teve como objeto a contratação da empresa de engenharia especializada na execução da recuperação da estrada que liga os povoados Rio Branco, Guia, Alto da Guia e Paracati à rodovia Br 230, cujo o valor do contratado foi de R$ 1.203517,15 (um milhão, duzentos e três mil e quinhentos e dezessete reais quinze centavos), pagamento este que foi realizado com recursos próprios do município de Floriano.

Ainda de acordo com o que apurou o MP na mesma época, os mesmos fatos também deram origem ao Procedimento de Investigação Criminal – PIC- que tramitou na 3ª Promotoria de Justiça de Floriano, que teve como fato de investigar o objeto a citado acima.

Na ação cita que a contratação foi realizada em 09 e maio de 2016, quando se formalizou a relação contratante/contratada, autorizado desta forma, que o município de Floriano através da pasta da Infraestrutura efetuasse vultuosos pagamentos a empresa Mágila.

A investigação, após a denúncia, apontou para a existência de um grupo de pessoas que se uniram para apoiar e financiar a campanha do então candidato a prefeito. O ex-secretário Cesar Pedrosa, segundo consta no processo trabalhado no MP, era o responsável pela captação de recursos para a campanha do candidato do grupo.

Num dos parágrafos do processo diz, “A interceptação telefônica mostrou, que no dia 22 de setembro de 2016, os requeridos Antônio Sobrinho e João Neto mantiveram contato telefônico, ocasião em que trataram de suas notificações pela 3ª Promotoria de Justiça de Floriano, concluindo que talvez fosse por causa do parentesco. Em seguida, João Neto atuando na condição de intermediário das tratativas espúrias que visavam desviar o dinheiro público municipal, relatou que ‘ELE’ o havia chamado e dito que queria falar com Antônio Sobrinho e que ‘ELE’ iria retirar toda uma quantia em dinheiro e que depositaria em duas vezes, exigindo o repasse em duas vezes também”.

Durante as negociações, de acordo com o que está no processo, o filho de um dos citados teria descrevido que a última fatura foi de R$ 175.093,00 que foi realizado 88,69% da obra, faltando então 11,31%, esta porcentagem equivale ao valor de R$ 136.076,61.

Ainda seguindo o que apurou o Ministério Público, o Antônio Sobrinho com uma familiar teriam revelado que do valor de R$ 40.000,00 a quantia de R$ 35.000,00 deveria ser entregue ao César Pedrosa e que, além disse, restou revelado que o Antônio Sobrinho repassou para o João Neto a quantia de 127.000,00.
Na ação cita também que as negociações representaram um desviou de mais R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) do erário do Município de Floriano feito a uma empresa vencedora de uma licitação fraudulenta, que serviu, ainda de acordo com as investigações, para dar apoio financeiro ao candidato George Everson e João Neto.

Diante do que foi apurado o MP resolve deferir a liminar, sem audiência da parte contrária para decretar a indisponibilidades dos bens de João Neto, Antônio Sobrinho, George Everson e César Pedrosa oficiando diretamente aos Juízos competentes da capital e interior do Estado, solicitando que dê ciência aos oficiais de registro de imóveis.

As pessoas citadas na matéria foram todas procuradas por esse portal de notícias para se manifestarem.

O João Neto esteve na redação desse portal e disse que não iria se manifestar e que o seu irmão, o Antônio Sobrinho também não se manifestaria.
O secretario César Pedrosa, de Governo, não atendeu as ligações e nem foi encontrado no seu escritório.

O George Everson (Didi da Lotérica) que já havia sido procurado pela reportagem hoje se manifestou. Ele disse que foi notificado dessa ação na semana passada, que até então não tinha conhecimento da ação, mas que estará conversando com seus advogados em Teresina, para onde está viajando ainda hoje e, que somente depois deve se manifestar.

 

Da redação