O senador piauiense, e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira Filho confirmou que se reúne com o ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes, nesta segunda-feira, 29. O assunto: uma definição sobre a ida do tucano para o Partido Progressista.

 

 

“Ainda não conversei com ele depois da viagem dele. Vamos nos encontrar hoje e ele poderá me dar uma definição sobre o convite. Como presidente do PP, eu não tenho condições de me candidatar a governador. Essa será a missão do dr. Sílvio, se ele aceitar”, disse.

 

 

 

O parlamentar revelou ainda que se o convite tiver resposta positiva, Sílvio Mendes poderá se sentir “livre” no partido, sem pressões. Ciro Nogueira também se queixou da falta de nomes “fortes” no atual cenário político do Piauí.

 

“É uma mácula muito grande não termos um nome como Sílvio Mendes na política do Estado. Ele é um nome viável. Se ele vier para o PP, ele vai ter o comando do processo, mas sem pressão. Ele é quem vai decidir se vai ser candidato a Senado, ao Governo”, revela.

 

 

 

PP e PTB

 

Ciro Nogueira confirmou proximidade com o partido de João Vicente Claudino, o PTB, para a disputa do próximo ano. “O partido conta com o PTB na base construir um projeto de sociedade. Se João Vicente vai ser candidato ao senado? É uma decisão do JVC, mas se ele aceitar, terá meu apoio”, esclarece.

 

 

Ainda sobre política

 

Durante entrevista, o senador reafirmou que o PP é um partido conservador e que a tendência nacional é trabalhar pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff durante a disputa de 2014 que já se desenha. Na oportunidade, ele comentou metas a frente do partido.

 

 

 

“Temos 10 candidatos a governador muito fortes, com capacidade de promover campanhas fortes. Desse total, tenho meta pessoal de eleger 6 candidatos que seguramente podem ganhar. Essa é a minha meta como presidente do PP”, conta.

 

 

 

Agespisa

 

Questionado por um telespectador, o senador respondeu se possui arrependimentos de o PP ter assumido a Agespisa. “Não me arrependo. Apenas assumimos de forma errada. O Piauí terá de tratar a Agespisa de forma diferente do que é tratada hoje. O gestor mudou e ela continua do mesmo jeito”, avalia.

 

cidadeverde