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acadepolCom o intuito de implementar um programa de gestão integrada das informações, envolvendo as Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, a Academia de Polícia Civil (Acadepol) desenvolverá uma pesquisa que relaciona a ocorrência de homicídios com o tráfico de drogas no Piauí. A pesquisa será aplicada nas cidades onde há o maior número de operações de busca e apreensão de entorpecentes, sendo elas: Oeiras, Parnaíba e Picos.

 

Segundo a delegada Eugênia Villa, diretora da Acadepol, os resultados da pesquisa vão nortear as ações da Polícia Judiciária, bem como dos demais segmentos de Polícia. Para tanto, vão ser capacitados 35 servidores, que atuarão nos quatro núcleos de pesquisa espalhados pelo Estado. O projeto também prevê a capacitação de 250 profissionais de segurança pública para atuar nas unidades operacionais, localizadas nas cidades de Parnaíba, Picos, Oeiras, Floriano, Corrente, São Raimundo Nonato e Esperantina.

 

“Vamos ficar monitorando as informações, criando indicadores e mantendo sempre atualizada essa base de dados, envolvendo também as Polícias Militar e Civil, bem como o Corpo de Bombeiros. Assim teremos uma visão sistêmica do crime no Estado”, explica Eugênia Villa ao comentar que a academia também dará início ao mapeamento do homicídio em relação à cor, sexo, orientação sexual e classes sociais. “Assim poderemos preparar políticas de proteção a esses segmentos, atuando de forma mais eficaz”, ressalta.

 

Contudo, a pesquisa deve deixar de lado os crimes periféricos, tentando vislumbrar também como o tráfico de drogas acentua o índice de ocorrência desses crimes. O programa de gestão integrada das informações faz parte de uma parceria entre o Governo do Estado e o Ministério da Justiça, devendo ser desenvolvido no biênio 2013/1014.

 

Piauí está incluso no Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública

 

O Piauí está incluso no Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública, lançado pelo Ministério da Justiça, que visa uniformizar estatísticas de segurança pública em todo o país. De acordo com Eugênia Villa, o Estado terá quatro núcleos para a criação de estratégias e qualificação das informações, sendo um em cada segmento de Polícia, bem como um núcleo central na Secretaria Estadual da Segurança Pública.

 

“Cada um vai ter um suporte diferente, pois cada Polícia tem sua visão, mas sempre atendendo às demandas do Ministério da Justiça”, argumenta a delegada, acrescentando que o projeto foi orçado em mais de R$ 1 milhão.

 

govpi