Devido às condições em que foram encontradas as Prefeituras Municipais do Piauí, 138 prefeitos decretaram estado de emergência em seus municípios, alegando a existência de hospitais e postos de saúde sem funcionamento, veículos quebrados, falta de combustíveis e até material de limpeza.

 

Agora, a oposição questiona os decretos de estado ou situação de emergência porque deixam os atuais prefeitos livres para fazerem compras, contratarem obras e serviços sem licitação durante 60 ou 90 dias, dependendo do prazo da vigência dos decretos.

 

O prefeito de Acauã, Reginaldo Raimundo Rodrigues, decretou situação de emergência por 90 dias nas áreas de educação, administração, saúde, transporte, limpeza e iluminação públicas.

 

Reginaldo Raimundo Rodrigues alegou para decretar situação de emergência em Acauã supostas inúmeras irregularidades e total descaso deixados pela administração anterior.

 

Rodrigues apontou que encontrou no município postos de saúde sem o funcionamento adequado todos os veículos foram encontrados quebrados e sem combustíveis; computadores sem quaisquer informações ou dados; além de equipamentos da administração pública danificados.

 

O prefeito de Barras, Edilson Sérvulo de Sousa, decretou estado de emergência no município por 60 alegando que o Hospital Público Municipal está prestando seus serviços de saúde de forma precária; estão paralisados os serviços de limpeza pública, de capina e de coleta de lixo, resultando em um insuportável e generalizado acúmulo de lixo em vias públicas e logradouros do município e entulhos por toda a cidade.

 

Conforme Edilson Sérvulo de Sousa, também encontrou atraso nos salários dos servidores e no pagamento das contribuições do imposto de Renda para a Receita Federal, além da precariedade dos equipamentos existentes nas repartições públicas municipais.

 

O prefeito de Paulistana,Gilberto José de Melo, decretou estado de emergência no município por 90 dias argumentando ser necessário adquirir equipamentos e material de expediente e de limpeza, além de contratos de obras de infra-estrutura a fim de que não ocorram prejuízos e comprometa a segurança da população.