O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Themístocles Filho (PMDB), convocou hoje, 28, durante a sessão, a participação de todos os deputados e da população como um todo, no manifesto para a divisão dos royalties do petróleo, que será realizado amanhã. A manifestação será no adro da Igreja São Benedito e está sendo  coordenado pela TV Meio Norte.  A manifestação terá início às 7 horas.

Themístocles Filho disse que é importante a participação de todos. Segundo ele ainda é  tímida a participação popular nas manifestações em favor da sanção pela presidente Dilma Roussef, do projeto de lei aprovado pelo Congresso redistribuindo os royalties do petróleo e do pré-sal .

"Temos que ir pras ruas, temos que mostrar que estamos lutando, os deputados federais e senadores têm que fazer a parte deles e nós a nossa", afirmou Themístocles Filho. A deputada Margarete Coleho (PP) disse que o Piauí é um estado pobre e não tem recursos para pagar cachê milionário a artistas para participarem do movimento, por isso é importante a participação popular.

Para os parlamentares e governadores do Espírito Sato e Rio de Janeiro os estados tidos produtores, que recebem quase que a totalidade dos recursos advindos da produção de petróleo no país não podem ser prejudicados.  Os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo lideram um grande movimento que pretende o veto da presidente. Vários artistas nacionalmente conhecidos participaram de um grande manifesto no Rio de Janeiro na última segunda-feira, 26.

Nesta quinta-feira, 29, pela manhã, uma manifestação contra a proposta de veto à proposta, defendida pelo Rio de Janeiro e Espírito Santo, vai reunir políticos, autoridades, entidades, classistas, sindicatos e a população para pedir à presidente Dilma Rousseff que sancione a lei e faça justiça.  

Themístocles Filho lamentou que setores da sociedade piauiense permaneçam indiferentes à questão, que é de interesse de todos os brasileiros, quando pode significar a distribuição justa das riquezas do país com todos os brasileiros e não apenas com uma minoria privilegiada, como vem acontecendo atualmente.

Alepi