Depois da coligação do candidato Elmano Férrer (PTB) classificar como factóide as denúncias de compra de votos em seu favor, a assessoria jurídica da coligação "Construindo Novos Caminhos", do candidato Firmino Filho (PSDB), reafirmou o envio de indícios à Polícia Federal no Piauí a serem investigados e esclareceu porque não existe registro disso na PF.
A coligação "A Força do Trabalho" divulgou nesta sexta-feira (26) uma certidão assinada por um escrivão da Polícia Federal, atestando não existirem "requerimento, no
tícia-crime ou qualquer outro pedido de providência objetivando apurar prática de crime eleitoral supostamente praticado pelo referido candidato" nos dias 25 e 26 de outubro. O grupo dos tucanos alega que a denúncia foi formulada na manhã de ontem e não houve tempo hábil para abertura de inquérito policial, o que motivaria a certidão ainda negativa da PF.
"É importante registrar que o encontro na Polícia Federal objetivava externar àquela instituição a confiança do candidato Firmino Filho no trabalho dos delegados federais e também requerer vigilância redobrada quanto aos excessos praticados pelo candidato da situação", acrescenta Charlles Max, ad
vogado da coligação de Firmino Filho.
A assessoria jurídica também reafirmou e deu detalhes dos indícios de compra de votos levados até a Polícia Federal, sendo que outras teriam sido enviadas por email após orientação de um dos delegados que receberam a coligação.
"Por exemplo, levamos casos de compra de votos no bairro Morada do Sol, especificamente na rua Fernando Sobrinho; no bairro Renascença I, em residência na frente da Praça central daquele bairro; reuniões políticas onde se distribuiu material de campanha do candidato Elmano Férrer junto com dinheiro na sede de uma escola de samba e em clubes recreativos alugados para esse fim. Também denunciamos a utilização de carro oficial para transportar militantes da Turma do 14", completou Charlles Max.
Cidadeverde