Em Assembleia Extraordinária realizada nessa quarta-feira, 12, na sede do Sindicato dos Bancários do Piauí, a categoria decidiu por unanimidade, deliberar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18. Os bancários não aceitaram a proposta de 6% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na quarta rodada de negociação.
“Infelizmente, tentamos de tudo, mas a greve é inevitável. Não houve avanços nas negociações e os banqueiros mantiveram os 6% reajuste, cuja proposta não contempla emprego, segurança, saúde do trabalhador e metas abusivas, dentre outros pontos de nossa pauta de reivindicações”, lamenta o presidente”, afirmou José Ulisses de Oliveira, presidente do Sindicato.
Segundo avalia o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, foi positiva a participação da categoria na assembleia e o momento agora é preparar a greve. “Os bancários do Piauí vão manter a tradição de organização”, frisa João Sales.
Fizeram parte da mesa que coordenou a assembleia, além do presidente, o vice-presidente João Sales, os diretores João Neto e Lusemir Carvalho.
A categoria reivindica um reajuste salarial de 10,25%, o que significa um ganho real de 5%. Com o reajuste, o piso dos bancários passaria de R$ 1.400 para R$ 2.416. Outro ponto apresentado pelos bancários é a melhoria na Participação nos Lucros e Receitas (PLR).
Uma nova assembleia está prevista para o dia 17 de setembro para organizar encaminhamentos sobre movimento grevista.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, José Ulisses de Oliveira, a categoria quer uma PLR mais linear do que a que é paga hoje. Atualmente, os bancários recebem aproximadamente R$ 5 mil por ano, dividido em duas parcelas. A proposta da categoria é que seja acrescido a esse valor mais três salários.
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