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transnordestina1672012Em assembléia geral realizada nesta segunda-feira, 16, em Paulistana, os trabalhadores da ferrovia Transnordestina no Piauí decidiram entrar em greve e paralisar a obra por tempo indeterminado. Eles reivindicam que a empresa responsável pela obra, a construtora Odebrecht, cumpra uma série de itens relacionados ao pagamento de gratificações dos operários e que ofereça melhores condições de trabalho aos cerca de 600 trabalhadores da obra no Piauí.



Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Terraplanagem em Geral do Estado do Piauí (Sintepav), Régis Freire Gomes, pelo menos 70% dos trabalhadores já aderiram à paralisação. O Sindicato afirma ainda que um engenheiro ameaçou os outros 30% de demissão caso aderissem ao movimento. 

 


Régis Freire diz ainda que, a partir de terça-feira, os operários farão piquete na porta dos canteiros de obras e esperam engrossar o movimento com a adesão dos trabalhadores da obra nos estados de Pernambuco e Ceará. Segundo o presidente do sindicato, ao todo, são cerca de 9 mil trabalhadores que estão à espera de que a Odebrecht cumpra os acordos firmados na convenção coletiva da categoria.

 


Entre as queixas da categoria estão o não pagamento da Participação em Lucros e Resultados (PLS) e do Programa de Incentivo à Produtividade (PIP). "Foram decisões tomadas em acordos coletivos de trabalho, mas que a empresa vem insistindo em não cumprir. Além disso, as horas extras não estão sendo pagas de forma devida. Se faz 100 horas extras, a empresa quer pagar apenas 50", criticou.

 

Obra

A Ferrovia Transnordestina é uma das principais obras do Governo Federal, que deverá ligar os portos de Pernambuco e Ceará passando pelo sertão do Piauí. Essa não é a primeira vez que as obras paralisam. Uma greve foi deflagrada pela categoria em 2010 quando um operário foi acidentado e acabou falecendo na obra. 



cidadeverde.com