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Segundo o superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Piauí, Pedro Calixto, um total de 97 mil famílias serão beneficiadas pela Agenda de Atenção Básica à Primeira Infância, mais conhecido como Brasil Carinhoso. O recém-criado programa do Governo Federal deve investir somente no Piauí cerca de R$ 8 milhões, que serão aplicados no progresso da educação, saúde, bem como na melhoria das condições de vida da população.



"O programa inicia a partir do dia 18 de junho, obedecendo ao calendário do Bolsa Família", explica Calixto ao comentar que o desenvolvimento destas ações implicarão na redução de 40% da extrema pobreza no Estado. Entre as ações do plano estão a ampliação do Bolsa Família, fortalecimento da educação, aumento da oferta de vagas nas creches e cuidados adicionais na saúde.



O Bolsa Família, por exemplo, será ampliado para garantir que, em cada família que tiver pelo menos uma criança com até 6 anos e 11 meses de idade, cada pessoa dessa família tenha renda mínima superior a R$ 70,00 mensais. Assim, todos os membros da família vão ultrapassar a linha da miséria, renda mensal de até R$ 70 por pessoa.



No lançamento do Brasil Carinhoso, em Brasília, o Governo Federal assinou um acordo com as prefeituras para a construção de mais 1.512 creches em todo o país, no Programa Proinfância, ação que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Serão repassados para as prefeituras os recursos para custear cada nova vaga aberta nas creches públicas ou conveniadas.



Com o desenvolvimento do plano, o Programa Saúde da Escola, que atendia estudantes de 5 a 19 anos, passará a atender crianças de 0 a 5 anos. Nesse programa, as escolas contam com apoio das equipes da Estratégia Saúde da Família, que atuam na prevenção de doenças e na promoção da saúde. Outra ação incluída no Brasil Carinhoso é a distribuição gratuita de remédios para o tratamento da asma na rede Aqui tem Farmácia Popular.



O Brasil Carinhoso também tem ações de suplementação nutricional (sulfato ferroso + vitamina A). Com isso, o Governo pretende reduzir os casos de anemia em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano nas crianças menores de 5 anos.




Ccom