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prefeitochequesO prefeito de Uruçuí, Valdir Soares da Costa (PT) emitiu 116 cheques sem fundos, num total de R$ 1.233.345,48 (um milhão e duzentos e trinta e três mil e trezentos e quarenta e cinco reais e quarenta e oito centavos) apenas no exercício de 2010, foram reapresentados 19 cheques.



Para o Tribunal de Contas do Estado este fato “denota a falta de planejamento e responsabilidade do gestor para com o erário, além de resultar em dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo valor remonta a R$ 2.814,86 (dois mil e oitocentos e quatorze reais e oitenta e seis centavos)”.



A Prefeitura também emitiu cheques sem o encaminhamento ao TCE dos correspondentes documentos de despesas referentes à prestação de serviços ou aquisição de materiais num total de R$ 442. 150,00 (quatrocentos e quarenta e dois mil e cento e cinquenta Reais) sendo que estas pessoas não constam como fornecedores de bens e serviços da prefeitura.



No exercício de 2010 também foi constatado pelo Tribunal de Contas despesas cujas notas fiscais foram emitidas por empresas cujos nomes surgiram na representação criminal do Tribunal Regional Federal da Primeira Região que culminou com a prisão do ex-prefeito e do atual gestor, Valdir Soares da Costa, em virtude de crimes envolvendo a montagem fraudulenta de processos licitatórios e prestações de contas:

Empresa: D. N. Da Silva Informática/Yes Store (CNPJ: 10.584.523/0001-84)
Empresa: Ello Comercial Artigos de Papelaria Ltda. (CNPJ: 10.426.991/0001-22)



Prefeito foi preso na "Operação Geleira" da Polícia Federal

A “Operação Geleira” da Polícia Federal foi à maior operação de combate a desvio de recursos públicos da história no Piauí. Foi deflagrada no dia 19 de janeiro de 2011 na qual foram apreendidos documentos em 12 prefeituras, empresas e escritórios de contabilidade.

 


A ação contou com a participação da Controladoria Geral da União-CGU e Ministério Público Federal e prendeu os prefeitos Valdir Soares da Costa, de Uruçuí; Joedison Rodrigues, de Landri Sales; Isael Macedo, da cidade de Caracol; Teresinha Dantas, Eliseu Martins; Jorge de Araújo Costa, de Ribeira do Piauí; Dó Bacelar, de Porto e o então prefeito Bismarck de Arêa Leão, de Miguel Leão. Segundo informações da delegacia regional de combate ao Crime Organizado, o rombo chegaria a R$ 20 milhões, dinheiro supostamente desviado do SUS e Fundeb.




Com informações do GP1