O governador Wilson Martins comandou reunião técnica com o MI, gestores de órgãos estaduais e federais voltados para o combate à seca, prefeitos e parlamentares para tratar das ações a serem executadas em curto e médio prazo.
Dos R$ 15 milhões autorizados, R$ 5 milhões já estão liberados. Esses recursos serão utilizados para a execução de plano emergencial enviado pelo Governo do Estado ao MI. Neste plano constam ações como a aquisição de cestas básicas, gás de cozinha e carros-pipa, e o repasse da Bolsa Estiagem.
"Há regiões onde choveu apenas 25% da série histórica. Nossa grande preocupação é atender emergencialmente as famílias que estão sofrendo com isso e executar ações para garantir que não se tenha problemas maiores ano que vem", comentou o governador Wilson Martins, ressaltando que cerca de 150 municípios contabilizam perdas severas com a estiagem.
O ministro Alexandre Navarro assegurou todo o apoio necessário do Governo Federal ao combate à seca no Piauí. "Nossa maior preocupação é dar celeridade às ações do Ministério assim como fez o governador do Piauí. Precisamos agir rápido para evitar consequências mais graves", disse Alexandre Navarro.
Durante a reunião técnica, o governador Wilson Martins destacou a importância de levar ações emergenciais ao Semiárido, mas ressaltou o plano de ações de médio prazo, também enviado ao MI. "Em 2011, fizemos mais de 130 barraginhas e 1.600 quilômetros de adutoras. Se não tivéssemos feito esses investimentos, a situação poderia ser pior", afirmou Wilson Martins. Segundo dados do Emater, perdas em municípios da região de São Raimundo Nonato e São João do Piauí chegam a mais de 90%.
"Essa é a pior seca dos últimos anos. Não tem água, não tem lavoura, não tem sequer rama", ressalta Francisco Macedo, presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), prefeito de Bocaina, cidade atingida pela estiagem.
O secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Rubem Martins, cobrou do ministro a liberação de projetos de convivência com o Semiárido desenvolvidos em parceria com a Chesf, órgão do MI, incluindo micro-barragens e adutoras.
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