A Cachaça Vale do Riachão lançada no sábado, 31, no municipio de Sucupira do Riachão-MA vem causando comentários naquele municipio e Estado. O produto vem sendo um dos focos da Secretaria do Estadual de Agricultura que vem sendo comandada pelo dr. Claudio Azevedo.
O Maranhão produz anualmente cerca de 5 milhões de litros de cachaça, sendo que metade da produção é oriunda da região do Sertão. Sucupira do Riachão, que é um dos municípios que se destacam na produção da bebida, sediou no último fim de semana, no Sítio Vertentes, o lançamento da Cachaça Vale do Riachão.
“É bom saber que no Maranhão existem homens com a visão do empresário Erivan Holanda que está aqui dando uma demonstração do seu empreendedorismo, construindo uma fábrica de cachaça como essa, nos padrões de Minas Gerais, e dentro das exigências feitas pelo Ministério da Agricultura, enfim, mostrando que é possível fabricar um produto de qualidade no interior maranhense”, afirmou Cláudio Azevedo.
Segundo o secretário Cláudio Azevedo, a Sagrima apoiou o empresário Erivan Holanda e a Secretaria Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Sema) emitiu a licença ambiental para que o investidor desse continuidade ao empreendimento.
O empresário Erivan Holanda informou que a fábrica tem capacidade para produzir, diariamente, mil litros de cachaça de cana de açucar. O lançamento aconteceu no Sitio Vertentes, onde é feito todo o processo de fabricação da cachaça Vale do Riachão. Também estiveram presentes no evento, o prefeito de Sucupira do Riachão, Juvenal Leite, vereadores, secretários municipais, empreendedores locais e líderes de entidades.
De acordo com o Estudo de Mercado da Cachaça do Sertão Maranhense, que faz parte das ações do Projeto Alambiques do Sertão Maranhense, desenvolvido em 2007, pelo Sebrae-MA, o estado possui cerca de 450 alambiques.
A região dos Sertões abriga 216 engenhos, que produzem 12 mil litros/cada. No entanto, a demanda de consumo dos municípios é estimada em 15,5 milhões de doses/ano. “Mais da metade da preferência de consumo da região é pela cachaça. A cerveja aparece em segundo lugar, com 28,42% da preferência”, apontam os estudos do Sebrae. Apesar do otimismo dos números, o índice de informalidade no mercado da cachaça é preocupante. Segundo estudos recentes, cerca de 98% dos alambiques atuam na informalidade.
O desenvolvimento, a elevação da qualidade da produção e a comercialização da cachaça produzida no Maranhão foi pauta de recente encontro, que reuniu gestores da Sagrima, do Sebrae, Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Banco do Nordeste e da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema).
O objetivo da parceria entre as instituições é o de ter um enfoque empresarial e industrial da cachaça, contribuindo para o aumento da qualidade dos produtos e conquistar espaços para comercialização em estabelecimentos dentro e fora do estado.
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Da redação