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Ao som de muitas vaias e gritos de protesto dos servidores estaduais, a retirada das matérias que tratam sobre o reajuste de servidores da educação e da segurança pública da pauta da Comissão de Constituição e Justiça da ALEPI, na manhã desta terça-feira (17), gerou muito polêmica. O pedido foi feito pelo líder do Governo na Casa, deputado Francisco Limma (PT) a pedido do Procurador Geral do Estado, Plínio Clerton Filho.

“Algumas das matérias faltam entendimento com as categorias, como é o caso da Secretaria de Segurança, e o outro é o da Educação que no caso a Procuradoria ainda não trouxe o referendo para sabermos até quando nós podemos votar o aumento. Então temos esse impasse”, disse o presidente da CCJ, deputado João Madson (MDB).

“Nós compreendemos a pressa dos servidores, mas o Procurador Geral do Estado pediu até sexta-feira para emitir um parecer orientador do Governo, já que tem uma implicação na Lei Eleitoral”, explicou o líder do Governo.

Os deputados da oposição, Robert Rios (DEM), Marden Menezes (PSDB) e Rubem Martins (PSB) se manifestaram contrários aos adiamento da votação.

“O que precisa ser deixado claro é essa brincadeira de mal gosto com o servidor público do Piauí. O Governo manda matéria de Planos e cargos com prazos estourados, a oposição à disposição, mas agora fica essa brincadeira de tira e bota matéria para votação”, disse Marden Menezes.

“Me parece que a questão da educação já é uma questão pontuada no Poder Judiciário. E se a matéria da educação decorre de uma determinação judicial é pouco provável que essa Casa não vote a matéria. É importante a sensibilidade e respeito com o servidor”, completou Marden.

 

Alepi