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pedraopalaEsta semana o Piauí recebeu uma notícia que dará destaque ao Estado, ampliará os negócios e tornará o Estado uma referência. É que o Instituto Nacional de Propriedade Industrial, INPI, deferiu o pedido de Indicação Geográfica (IG) da opala e das jóias artesanais produzidas no município de Pedro II.


O município foi o primeiro do Brasil a ser certificado com a IG na área de mineração, mas de acordo com a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria do Sebrae no Piauí, Mirna Rocha, o Piauí está prestes a receber a segunda certificação de indicação geográfica, dessa vez para a Cajuína.


Mirna Rocha explica que com a indicação geográfica, a opala de Pedro II agora terá uma marca de procedência reconhecida em todo o Brasil. “Quando se pensar em opala no Brasil, vão lembrar imediatamente de Pedro II e do Piauí.


Esse foi um trabalho árduo de dois anos. A partir de agora, tudo o que sai de lá tem que ter procedimento de toda uma rede de ações”, afirma. A gerente conta ainda que essa conquista foi resultado de um trabalho conjunto do Sebrae-PI com o Sebrae nacional, prefeitura de Pedro II e Governo do Estado.


A próxima indicação geográfica conquistada pelo Piauí deverá ser a da Cajuína, que de acordo com Mirna, está em fase de entrega da documentação necessária. “Esse é também um grande trabalho que estamos realizando, com a ajuda de muitos parceiros. O Piauí está na iminência de receber a indicação geográfica da Cajuína”, ressalta.


A gerente explica que com o reconhecimento da indicação geográfica o Estado e os municípios ganham destaque nacional, o que implica novos trabalhos de intervenção para a melhoria da cadeia produtiva. No momento há somente a Cajuína em processo de obtenção da indicação geográfica no Piauí, mas Mirna informa que o Sebrae, juntamente com o Governo estadual estão realizando um processo de discussão para a obtenção de certificados de outros produtos tradicionais da região.


A gerente adiantou que alguns produtos do artesanato e da cerâmica piauiense têm potencial para que sejam solicitadas novas indicações geográficas, mas que esse é um trabalho que demanda muita pesquisa e muito tempo.




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