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O Ministério Público Federal no Piauí divulgou um levantamento de ações e procedimentos realizados em 2011 e foi apontado que 14 ex-prefeitos foram condenados em processos de improbidades administrativas. O resultado destas condenações aponta que juntos os gestores terão que devolver R$ 856.144,50 mil aos cofres públicos.

 

De acordo com o MPF/PI os motivos das condenações foram: não prestação de contas; saques de recursos; pagamentos para cargo inexistente; atraso no envio e não enviou de balancetes demonstrativos de aplicação de recursos; apropriação indevida de recursos públicos e não recolhimento integral e atraso no recolhimento de contribuições previdenciárias e de FGTS; uso de recurso com desvio de finalidade.

 

Os municípios lesados foram: Guaribas (R$ 113.989,50), Arraial (R$ 8.700,00), Morro Cabeça no Tempo (R$ 49.383,00), Santa Cruz dos Milagres, Nazaré do Piauí, São Miguel da Baixa Grande (R$ 3.190,25), Cocal de Telha (R$ 34.776,81), São Miguel do Tapuio (R$ 313.922,21), Demerval Lobão (R$ 22.300,00), Juazeiro do Piauí (R$ 67.672,50), Cocal, Parnaguá (R$ 63.200,00), Isaías Coelho (R$ 50.000,00) e São José do Peixe (R$ 129.010,23).

 

Além destes desvios nas contas dos municípios o MPF no Piauí expediu 69 recomendações ao longo do ano com o objetivo de sanar irregularidades pela via extra-judicial.

 

Hoje, as principais causas de ajuizamento de ações pelo MPF são: irregularidades na prestação de contas dos recursos originados de convênios firmados com o Governo Federal e desvios e/ou apropriação de recursos públicos federais e violações aos princípios constitucionais da moralidade e legalidade.


MPF/PI