Um levantamento recente do IBGE revela um dado alarmante: o Piauí é hoje o estado com maior desigualdade de renda do país. Os números escancaram um cenário complexo que exige políticas públicas eficientes e planejamento estratégico para reduzir disparidades que afetam diretamente a qualidade de vida da população.

Segundo o estudo, a renda média dos 10% mais ricos do estado — cerca de 133 mil pessoas — chega a R$ 9.628 por mês, valor 15,8 vezes maior que a renda média dos 40% mais pobres, grupo formado por mais de 523 mil piauienses que sobrevivem com apenas R$ 608 mensais.
Para compreender melhor o impacto desses números na vida das famílias, a reportagem da TV Assembleia ouviu o sociólogo Silvino Filho, que contextualizou o panorama estadual diante das mudanças recentes no Brasil.
O economista Fernando Galvão também analisou o cenário e destacou iniciativas do estado para compreender melhor suas realidades internas. Segundo ele, o Piauí já realizou um mapeamento detalhado dos seus territórios de desenvolvimento, agrupando municípios por características sociais, econômicas e ambientais.
A combinação de vários fatores, segundo os especialistas ouvidos, é fundamental para garantir que mais piauienses tenham acesso a renda digna, mobilidade social e oportunidades que permitam construir um futuro melhor.