O cenário político de Marcos Parente, município do sul do Piauí, permanece sob forte instabilidade institucional após as eleições municipais de 2024. Encerrado o pleito, os principais resultados passaram a ser questionados judicialmente.

O prefeito reeleito Gedison Alves Rodrigues (PSD) e o vice-prefeito Maurício Moreira (PP) enfrentam uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), enquanto a vereadora eleita Ulga Freitas da Cunha (PSD) teve seu diploma cassado em decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), proferida no dia 13 de maio de 2025.

gedison

Gedison Alves foi reeleito com uma diferença de apenas 15 votos sobre o candidato da oposição, Ricardo Martins (PT), resultado que acirrou ainda mais a polarização política local.

A estreita margem de vitória somada a denúncias apresentadas pela Coligação Federação Brasil da Esperança – Fé Brasil (PT/PcdoB/PV) resultou na proposição da AIJE, protocolada na 46ª Zona Eleitoral, com sede em Guadalupe.

Atualmente, a vereadora Ulga Freitas já teve seu diploma cassado, e a Câmara Municipal deverá aguardar os trâmites legais para o devido preenchimento da vaga. No caso da chapa majoritária, o processo segue em curso, sem decisão definitiva, mantendo a administração municipal sob avaliação do Judiciário.

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