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Diante dos desafios fiscais impostos pelo aumento do salário-mínimo e pela previsão de variação na arrecadação, a Associação Piauiense de Municípios (APPM) emitiu uma recomendação às prefeituras do estado: evitar o financiamento de festas de Carnaval com recursos próprios. A medida visa assegurar a sustentabilidade financeira dos municípios e a manutenção dos serviços essenciais à população.

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Toninho de Caridade, presidente da APPM, destacou a importância de uma gestão municipal cautelosa, especialmente em um cenário de incertezas econômicas. Com a tradição carnavalesca fortemente enraizada em muitos municípios piauienses, a APPM sugere buscar alternativas de financiamento para as festividades, como parcerias com o Governo do Estado ou emendas parlamentares dedicadas.

O reajuste no salário-mínimo para R$ 1.412,00, em vigor desde 1° de janeiro de 2024, representa um aumento significativo nas despesas municipais. A Confederação Nacional dos Municípios estima um impacto adicional de R$ 4,3 bilhões nos orçamentos municipais em todo o Brasil, com uma projeção de cerca de R$ 98 milhões apenas no Piauí.

Em suas declarações, o presidente da APPM enfatizou a necessidade de uma abordagem conservadora nas decisões financeiras municipais. “Previsão é previsão. Precisamos iniciar o ano com o pé no chão, com uma gestão enxuta e equilibrada”, afirmou, incentivando os gestores a priorizarem os gastos com foco no bem-estar da comunidade e na eficiência dos serviços públicos.

Riachãonet