Na última terça-feira, 06, Joycelene Nascimento da Silva, de 32 anos, que foi assassinada e encontrada morta no Rio Parnaíba, estava com uma irmã em uma casa de shows quando foi agredida e raptada, segundo o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP, disse que no último domingo (4), quando desapareceu, Joycelene havia ido com a irmã a uma festa em Timon, no Maranhão.
A irmã de Joycelene disse aos policiais que as duas teriam ido a dois locais diferentes, e no segundo, Joycelene teria encontrado pessoas ainda não identificadas que, ao vê-la, começaram a agredi-la.
"A irmã fugiu, pegou um mototáxi e foi embora. Quando voltou, não encontrou mais ela. Decorrido um tempo, a família começou a receber áudios e vídeo que diziam que ela estava em cativeiro, que estava machucada", disse o delegado Baretta.
Os vídeos mostram Joycelene sendo agredida por um grupo de pessoas, em seguida, ela aparece sangrando. As imagens viralizaram nas redes sociais nessa segunda-feira (5).
Segundo o delegado, os vídeos vão passar por uma perícia que vai buscar identificar o local e as vozes das pessoas envolvidas, que aparecem no vídeo.
Lesões na cabeça
O corpo de Joycelene foi encontrado no início da tarde desta terça (6) pelo Corpo de Bombeiros do Piauí, próximo ao Encontro dos Rios, no bairro Poti Velho, Zona Norte da capital. A vítima foi encaminhada para o Instituto Médico Legal, onde foi reconhecida pelo irmão, segundo a mãe.
O delegado Baretta disse que Joycelene sofreu cinco lesões na cabeça, que ainda estão sendo analisadas. Ainda não se sabe como ela foram causadas.
Os peritos analisam ainda se Joycelene estava viva quando foi jogada no rio. "temos que verificar se houve a qualificadora da crueldade, que é dada de acordo com o sofrimento da vítima", comentou o delegado.
Joycel, como era conhecida, era casada, mãe de cinco filhos e morava no bairro Pedro Patrício em Timon.
Com informações do G1/PI
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