Foi morto a tiros no início da manhã desta segunda-feira, 27, o irmão do vereador Juscelino Val, identificado como Rodrigo Ivys Amorim, na Avenida Luís Alberto de Sousa, na cidade de Buriti dos Lopes, região Norte do Piauí. Segundo a PM, ele reagiu a uma abordagem policial.
Conforme informações repassadas pelo comandante do Grupamento da Polícia Militar de Buriti dos Lopes, tenente A. Rodrigues, os policiais foram realizar uma abordagem após uma denúncia de perturbação de sossego e o indivíduo acabou sacando a arma contra a guarnição.
“Foi uma abordagem por volta de 5h. Ele estava nas proximidades do posto de combustível Nossa Senhora dos Remédios. A Polícia Militar passou e foi abordar, que é normal. Já tinha várias denúncias de que eles estavam há dias com esse comportamento, incomodando a vizinhança e a polícia foi lá. Quando a polícia foi abordar, ele reagiu, sacou a arma e não atirou no PM porque a munição emperrou dentro da arma”, informou o comandante.
Ainda de acordo com o comandante, ao perceber a reação, um policial também sacou a arma e acabou atirando contra o Rodrigo, que acabou morrendo no local. Rodrigo Ivys Amorim respondia há vários processos da Justiça e possuía passagem pelo sistema prisional piauiense. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Versão da família
O vereador de Buriti dos Lopes, Juscelino Val, que é irmão da vítima, negou que Rodrigo tenha reagido a uma abordagem e disse que a vítima foi morta com seis tiros.
“Deram seis tiros nas costas dele. Ele estava de costas quando deram os seis tiros. Os seis tiros são a prova. A perícia já passou por lá e foi a primeira a dizer que a forma como o corpo estava diz tudo. Sabemos que foi uma situação desnecessária. Se ele tivesse dado um tiro na polícia e a polícia revidado tudo bem, mas não. Ele estava com a arma e a arma caiu no chão na hora que ele estava saindo do local. Ele se abaixou para pegar a arma e foi na hora que a polícia atirou nele. Ele se abaixou, estava de costas para a polícia. Deram os tiros quando ele estava agachado, os tiros foram quatro diretamente nas costas e dois na lateral. Ou seja, nenhum foi na frente, em nenhum momento ele ficou de frente para a polícia atirar”, afirmou o vereador.
Juscelino Val negou ainda a informação de que a Polícia Militar estaria atendendo uma denúncia de perturbação de sossego. “Não teve nada a ver com som. Um rapaz amigo dele andava com uma moto com cadron. A polícia chegou e ia apreender a motocicleta do rapaz. Ele chegou e pediu para não levarem a moto e a polícia pediu para ele sair de lá, foi quando aconteceu”, relatou o político.
Com informações do GP1
Foto: Reprodução/Facebook