Em entrevista ao Portal P2, o noivo de Izadora Mourão comentou sobre os últimos momentos da advogada assassinada a facadas no último sábado (13/02), na cidade de Pedro II.
O principal suspeito do crime é seu irmão, João Paulo Mourão, que teria como cúmplice a própria mãe.
O noivo relata que às 18h do dia anterior foi com a noiva para um barzinho na cidade e, em seguida, foram para a pousada onde costumavam dormir.
No sábado, Izadora deixou o noivo para trabalhar por volta de 7h e foi para a casa da mãe.
O noivo explica que a advogada sempre encaminhava para ele orações e mensagens sobre Deus, mas que neste dia, após encaminhar um post, sumiu do WhatsApp. Ele diz que ela nunca se afastava do celular.
Ao contrário do que disse a mãe, Izadora não sentia nenhum problema de saúde, segundo o noivo.
Ele disse que só soube da morte da noiva por volta de 11h quando sua irmã lhe comunicou aos prantos. “Eu entrei em desespero e não acreditei, peguei o carro e foi na mesma hora, quando cheguei vi a multidão e a polícia”.
Brigas na família por dinheiro
O noivo disse que Izadora sempre relatava brigas na família por causa de dinheiro e que a mãe inclusive chegou a ameaçar de lhe ‘deserdar’, que a casa de Teresina, o sítio e a casa de Pedro II, bem como o hotel, eram de João Paulo.
Ele informou ainda que a advogada relatou que a mãe lhe disse que ela tinha que arrumar um homem rico para bancá-la.
“Todo dia ela me relatava briga por questões financeiras”, diz ele, completando que a advogada afirmou que após a morte do pai, ficou desprotegida.
Izadora tinha dito para o noivo que o irmão é uma pessoa tranquila, mas que tinha medo do que ele poderia fazer quando estivesse nervoso, podendo inclusive matar uma pessoa, mas que a mãe sempre defendia ele.
Segundo ele, Izadora teria dito que a mãe ficava ‘jogando’ ele para um homem rico, para que casassem e ela deixasse a herança para o João Paulo.
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