Com a prisão do suplente de vereador Lourenço Júnior (Jr. Bocão), a cerca de uma semana, em Floriano-PI, depois de um desentendimento com a sua esposa, voltou à tona um assunto que já havia sido externado entre autoridades e populares.
O local onde o suplente de vereador ficou preso por algumas horas, um pequeno espaço, onde também são colocadas as pessoas que são presas na Central de Flagrantes da Polícia Civil, para muitos é totalmente desumano e, por isso, há uma investigação de uma possível violação dos direitos humanos do suplente de vereador Lourenço Junior. A violação dos direitos do Jr. teriam sido denunciada na Comissão da OAB pelo seu advogado.
O espaço de menos de cerca de 4 metros quadrados na Delegacia não tem higiene, há apenas uma base de cimento de cerca de 50cm de altura onde os presos se sentam a até às vezes deitam. Não há um banheiro e ás vezes, os presos fazem xixi em recipientes plásticos para, em seguida, os próprios agentes jogarem fora a urina e até fezes. Há a informação de que fedentina no local é horrível
O advogado que foi designado para acompanhar o caso do presidente da Liga Florianense de Futebol – LFF, em relação aos Direitos Humanos, é o Dr. Marcelo Henrique de Oliveira Santos que, em alguns áudios enviados ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, fala até em interdição do espaço.
Uma denúncia teria sido enviada ao Dr. Leonardo Cabedo, presidente da Ordem dos Advogado Brasil, Subseccional de Floriano, de uma possível violação dos direitos humanos do suplente de vereador Bocão (foto 2).
Ouça esses áudios do Dr. Marcelo Henrique
O Dr, Marcelo Henrique nesse trecho dos audições, segunda gravação, fala da fiança no valor de cerca R$ 7 mil que foi imposta para pagamento em troca da liberdade do Lourenço Júnior pelo magistrado plantonista. Esse valor, de cerca de sete salários mínimos, foi diminuído pelo Juiz e ficou em cerca de R$ 1.500, a fiança.
Ouça o áudio.
A internet com problemas atrasou que a decisão do magistrado entrasse no sistema, o que provocou um aumento de tempo do desportista privado da sua liberdade, isso de acordo com o advogado Marcelo Henrique, que é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB local.
Áudio
Dr. Marcelo lembra da decisão do magistrado Noé Pacheco, titular da Vara das Execuções Penais, de interditar o Xadrez da Central de Flagrantes. O advogado cita que um preso não pode ficar por mais de 24 horas no referido Xadrez (Central de Flagrantes da Policia Civil), pois dessa forma, essa pessoa presa tem os direitos humanos violados.
Ouça
Da redação