O clássico teve até mais chances agudas de gol tricolores, mas foi definido por dois reservas rubro-negras. Dois "reservas" que seriam titulares em quase todos os clubes do país: Pedro que marcou o primeiro golaço em belo lance de primeira; Michael que faria o da vitória do Flamengo em jogada trabalhada por Gabriel.
O grande time é assim - e este Flamengo é histórico. Não precisa nem jogar o muito que sabe para fazer história. Mesmo quando Jorge Jesus colocou a cavalaria em campo logo depois do empate de Evanilson, aos 15, o time não fez grande exibição. Não foi preciso. Basta um lance para ser feita a diferença que segue gigantesca até quando o clássico é igual.
Odair tentou mesmo emular o que pôde o time, a estratégia e o desempenho da conquista da Taça Rio, na quarta-feira. Desta vez até jogou mais. Criou mais chances na segunda etapa. Não ficou só atrás. Buscou o gol. Tentou jogar mais. Acabou castigado no final de uma partida que parecia empate, foi mesmo igual.
Até pintar mais um lance desequilibrante de um time desigual.
Sem igual em 2020.
O que deixou Everton Ribeiro e Gérson de fora no início. E quase nada sentiu no final das contas.
Ainda abertas. Também pela expulsão de Gabriel Barbosa com um incerto exagero da arbitragem.
Blog do Mauro Beting
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