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celularroubNa manhã desta terça-feira, 12, a Polícia Civil do Piauí deu cumprimento a oito mandados judiciais para desarticular uma organização criminosa acusada de praticar roubos a transeuntes e residências nos bairros da zona Leste de Teresina e depois revender os produtos roubados em sites na internet e plataformas digitais. Ao todo, foram executados quatro mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão.

As investigações se iniciaram há cerca de 45 dias com a prisão de uma pessoa que fez a receptação de produtos roubados de uma residência na zona Leste. “Através de diligências, conseguimos verificar que existe uma verdadeira organização criminosa na zona Leste que atua desde o roubo de transeuntes até o roubo de residências. Além disso, eles também atuam na clonagem de cartões. Hoje conseguimos executar vários mandados judiciais, quatro prisões foram realizadas e vários iPhones apreendidos”, explicou o delegado Matheus Zanatta, gerente de Polícia Especializada.

Além dos celulares apreendidos hoje, a polícia também já havia conseguido recuperar em poder dos criminosos um MacBook e outros iPhones roubados anteriormente também na zona Leste de Teresina.

Os presos foram encaminhados para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática e para o 12º Distrito Policial, que deram apoio nas investigações.

Polícia orienta para a compra de produtos na internet

Ao fazer a compra de um produto eletrônico em sites de compra e venda, o consumidor deve estar atento não somente às especificações do produto, como também à procedência. A Polícia Civil orienta que as pessoas busquem informações dos vendedores por outros meios além do perfil no site, como também verifiquem se não há registros de roubo ou furto para os produtos comercializados por meio de uma checagem do IMEI.

“Infelizmente nesses sites ainda há espaço pra receptadores e pessoas mal-intencionadas. As vezes o comprador adquire um produto roubado e não sabe, então é preciso sempre ficar atentos não só em quem está vendendo, como também de olho naquilo que se está comprando. A pessoa acaba por vezes entrando em um negócio ilícito sem saber”, finaliza o delegado Zanatta.

 

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Foto: divulgação Polícia Civil