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vereadoresO clima é tenso na Câmara Municipal de Teresina depois que os vereadores aprovaram a votação em regime de urgência para o reajuste parcelado do piso salarial dos professores da rede municipal de ensino. Em greve desde o dia 10, eles acapam, pelo terceiro dia consecutivo, em frente à Casa e durante a sessão desta quinta-feira(12), invadiram o plenário, depois que o vereador Deolindo Moura (PT) abriu a porta.

O parecer de técnicos da Casa afirma que o projeto é inconstitucional, pois a lei do Piso Nacional não permite parcelamento.

A Prefeitura de Teresina enviou para Câmara projeto que reajusta em 12,84% o salário da categoria. O projeto pede o parcelamento do reajuste em duas parcelas. A primeira será paga em abril e a outra em agosto.

O vereador Dudu leu relatório dos técnicos da Câmara que diz que o projeto é inconstitucional.

"Esse projeto é inconstitucional. Os técnicos dessa Casa dizem que é inconstitucional. A proposta incorre em inconstitucionalidade.", disse Dudu.

Neste momento o clima é de tensão na Casa. Os manifestantes favoráveis à votação são chamados de "moleques" e "covardes".

Os manifestantes continuam ocupando o plenário e dizem que só vão sair quando o prefeito Firmino Filho alterar o texto para colocar o pagamento em parcela única. O presidente da Câmara Jeová Alencar conversa com a polícia para ver uma forma pacífica de retirada dos manifestantes.

As 14h haverá uma reunião dos vereadores para analisar a situação na Câmara Municipal.

Atualizada às 10h10

O clima é tenso na Câmara Municipal de Teresina após os vereadores aprovarem, em regime de urgência, o projeto de reajuste parcelado do piso salarial dos professores da rede municipal de ensino.

Os professores invadiram o plenário e vereadores foram agredidos. A invasão ocorreu quando o vereador Deolindo Moura (PT) abriu a porta do plenário e os manifestantes entraram. Ele foi derrubado e a vereadora Teresinha Medeiros (PSL) levou um tapa de uma das manifestantes.

A líder do prefeito na Casa, Graça Amorim (PP) acusa a oposição de ter aberto a porta de propósito para barrar a votação. “Uma atitude irresponsável que colocou em risco a segurança de todos, não só dos vereadores, mas de todos que estão na Câmara. A tentativa foi de barrar a votação. Vamos esperar os ânimos se acalmarem e a votação vai ocorrer em local secreto”, destacou.

O vereador Deolindo nega que tenha aberto de forma proposital. Ele alega que estava saindo para uma entrevista quando abriu a porta. “Eu fui derrubado e pisoteado não faria isso de propósito, eu só abri a porta para conceder uma entrevista”, alegou.

Já a vereadora Teresinha Medeiros está indo à Delegacia prestar boletim de ocorrência contra o sindicato.

O presidente da Câmara Jeová Alencar pediu reforço na segurança e se a polícia garantir a segurança dos vereadores, eles irão realizar a votação em um local secreto. Segundo Jeová, o Regimento Interno da Câmara permite a realização da votação fora do plenário, em momentos de crise.

“Nós entendemos que é necessário maior diálogo com os professores, porém, estamos pedindo o reforço policial, para tentar a votação ainda hoje”, disse Jeová.

A polícia também foi à presidência para discutir com o Jeová a melhor forma para garantir a votação ainda hoje.

cv