Faleceu na manhã desta quinta-feira, 18, em Teresina, a criança de três anos, que terias sido envenenada por medicamentos. A informação foi confirmada por um boletim médico do Hospital Infantil Lucidío Portela, onde estava internada. O corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Atualizada às 9h39
Segundo a conselheira tutelar de Amarante, Joseli Santos, o suspeito de ter envenenado a criança de três anos é companheiro da mãe. A criança estava na casa do suspeito no momento em que teria ingerido os medicamentos.
Ao chegar na casa e perceber que a filha estava desacordada, a mãe entrou em discussão com o companheiro que a agrediu com a ajuda de uma irmã. "Ela deu entrada no hospital com o rosto inchado e com dificuldade de mexer a perna direita", lembrou Joseli.
Ao ser acionada por funcionários do hospital, a conselheira tutelar acompanhou o atendimento a criança. "O médico de plantão pediu para ficar em observação. Fiquei um tempo com a criança, das 13h30 às 19h. Ela acordava por algumas vezes e vomitava uma baba pastosa. Como ela não teve melhora, foi encaminhada para Teresina".
De acordo com a conselheira, a irmã teria ajudado o suspeito a agredir a mãe da criança.
Joseli relatou que a mãe da menina chegou visivelmente alcoolizada no momento do atendimento no hospital. Recuperada das agressões, a mãe da menina acompanha sua internação em Teresina.
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Uma criança de três anos de idade está internada na UTI do Hospital Infantil Lucidio Portela, em Teresina, com suspeita de ter sido dopada e abusada sexualmente. A mãe - que não teve a identidade divulgada - havia viajado, deixado a criança em casa com o companheiro e quando voltou a menina estava desacordada. Ao questionar o motivo, a mulher teria sido espancada.
O caso ocorreu na última segunda-feira (15), na cidade de Amarante, no interior do Piauí. Devido ao estado de saúde, a criança foi transferida para o hospital do bairro Promorar, na zona Sul da capital, e posteriormente para o hospital infantil.
"A gente recebeu uma ligação do hospital de Amarante informando que essa criança tinha chegado desacordada. A mãe tinha sido espancada pela família que tinha ficado responsável pela criança. A menina ficou em observação e como ela não acordou o médico regulou para Teresina", explica a conselheira tutelar Joseli Santos.
Por conta das agressões, a mãe não teve condições de vir para Teresina com a filha. A avó materna está acompanhando a criança.
"A mãe não teve condições de vir porque foi agredida pelo companheiro e irmã dele", reitera Santos.
O Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS), que funciona na maternidade Evangelina Rosa, foi acionado para constatar ou não se houve abuso sexual.
"A avó materna disse que a criança estava como se tivesse ingerido Diazepam e o médico de plantão suspeitou também de abuso, de estupro. Em Teresina, a assistente social entrou em contato e foi acionado SAMVVIS. Não tivemos informação se foi consumado ou não", conclui a conselheira tutelar.
cv