Três pessoas foram presas nesta terça-feira, 12, suspeitas de liderarem o tráfico de drogas no bairro Real Copagre, na zona Norte de Teresina. De acordo com o coordenador da Delegacia de Prevenção e Repressão ao Entorpecente (Depre), delegado Cadena Júnior, a venda de entorpecentes era realizada na casa dos investigados que também usavam um táxi para entrega da droga.
As prisões do casal e o vizinho ocorreram nesta segunda fase da operação Carteado. A primeira etapa foi deflagrada em novembro de 2018 e resultou em uma prisão.
"Na primeira fase prendemos o Zuzu e continuamos as investigações que chegaram a mais três. Eles se associavam para comercializarem drogas no bairro Real Copagre", explica o delegado.
Os presos foram identificados como Maurício Alves de Oliveira, Maria Lauane da Silva Monteiro [esposa de Maurício] e Lindojonson Pereira da Silva [vizinho do casal].
"A renda que o Maurício tinha era incompatível com a atividade que desenvolvia de fachada que era a venda de água. As investigações revelaram que, mesmo sem ser taxista, ele tinha um táxi que era usado para entregar drogas", acrescenta Cadena Júnior.
Na segunda fase da operação foram apreendidos um caminhão, um veículo usado como táxi e duas motocicletas.
O delegado acredita que as prisões vão resultar também na diminuição de outros crimes na região.
"Colhemos informações que eles também trocavam mercadorias por drogas, como ventiladores que eram furtados de escolas públicas. O Lindojonson, inclusive, tinha sido indiciado por receptação qualificada, conseguiu ganhar liberdade, mas colhemos provas suficientes para prendê-lo novamente. Com essas prisões, os furtos e roubos no bairro também vão diminuir bastante", completa Cadena Júnior.
Os presos vão responder por tráfico e associação para o tráfico. Ao todo foram cumpridos quatro mandados, sendo o quarto cumprido no presídio onde encontra-se Zuzu, preso na primeira fase.
“Saiu agora o mandado de prisão do Francisco Humberto, vulgo Zuzu, por associação ao tráfico, porque por tráfico ele já tinha sido preso”, finaliza o coordenador da Depre.
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Foto: Lyza Freitas