Está com o Ministério Público, por meio de um dos seus representantes que é o promotor de Justiça Cláudio Soeiro, o processo do acidente de trânsito que culminou com a morte do feirante João Ferreira Neto, fato ocorrido no início deste mês, começo da madrugada, numa das principais Avenidas de Floriano-PI, área central.
A forma como foi posto em liberdade um dos jovens envolvidos na ocorrência é o assunto mais comentado na cidade, pois por determinação do juiz Noé Pacheco, da Vara das Execuções Penais, o José Atílio que dirigia um Prisma, cor escura, e que teria sido o veículo que atingiu a vítima, não tinha condições de pagar fiança.
João Neto, vítima fatal, não tinha muitos amigos na cidade, pois sendo natural de Pernambuco estava a trabalho no município, contudo a decisão da Justiça mexeu com parte da população
O MP recorre da decisão do juiz Noé Pacheco, pois o estudante de medicina José Atílio, preso em flagrante, estaria em alta velocidade e na companhia de um colega que até o momento não teve o nome revelado e que estaria num outro veículo. Esse jovem que, possivelmente tenha envolvimento na ocorrência seria o filho de um empresário local. Ele dirigia uma Saveiro e se evadiu.
O Ministério entente que, em relação a decisão do magistrado Noé, que o estudante Atílio é de família de boas condições, pois estuda medicina no exterior e, por isso, seus pais tem que arcar com algumas despesas consideradas de importâncias significantes para mantê-lo.
O acidente apurado pelo delegado Danilo Barroso, 1º Distrito Policial, que estava de plantão, aconteceu num trecho da Avenida Bucar Neto, proximidades do Mercado Central Izael Almeida.
Liberdade
As 10:48h do mesmo dia da ocorrência o pedido de liberdade provisória estava sendo protocolado e, um pouco mais tarde, às 11:49h o estudante José Atílio tinha a determinação do magistrado Noé Pacheco, da Justiça, para ser colocado em liberdade.
O juiz isentou o estudante do pagamento da fiança por ser, de acordo com ele "de família pobre".
A medida do Juiz resultou numa ação promotor Cláudio Roberto Soeiro, do Ministério Público, que colocou que considerou a decisão como "fraudulentamente concedida".
Da redação