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Está investigando pelo Tribunal de Justiça através de inquérito policial suposto homicídio culposo, quando não há intenção de matar e onde figura como investigado o prefeito  Francisco Wagner Pires Coelho (conhecido Dr. Wagner) de Uruçui-PI.

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O inquérito foi autuado em 27 de junho deste ano e distribuído a 2ª Câmara Especializada Criminal. O relator sorteado foi o desembargador Joaquim Dias de Santana Filho.

A investigação apura a morte de Rosimeire Feitosa, de 39 anos, ocorrida no hospital Senador Dirceu Arcoverde, em Uruçuí, em setembro de 2015, durante procedimento cirúrgico após ser anestesiada.

Segundo a direção do hospital, o médico utilizou o anestésico neocaína, fabricado pelo laboratório Cristália, sempre utilizado nos procedimentos cirúrgicos.

A investigação foi aberta após solicitação do promotor Gerson Gomes Pereira, da 1ª Promotoria de Justiça de Uruçuí.

O inquérito foi enviado ao Tribunal de Justiça em razão do foro por prerrogativa de função (foro privilegiado).

Dr. Wagner é alvo de outra investigação por homicídio culposo

O prefeito é alvo de outro inquérito por suposto homicídio culposo com causa de aumento de pena, crime tipificado no art. 121, parágrafos 4º e 5º do Código Penal.

O inquérito foi instaurado pelo delegado Jarbas Lopes de Araujo Lima, em 17 de setembro de 2014.

A investigação teve início após ser lavrado Boletim de Ocorrência noticiando a morte de um nascituro em decorrência do médico não ter dado a devida assistência a parturiente.

Segundo a noticiante, Aline Silva Rodrigues, no dia 09 de abril de 2014, por volta das 15h30min, deu entrada no Hospital Regional Senador Dirceu Arcoverde para dar luz a seu filho. As 19h00min ocorreu o rompimento da bolsa e as 20h00min começou o parto onde o médico plantonista, Dr. Wagner, aplicou uma injeção para induzir o parto e saiu do quarto deixando-a sozinha com a enfermeira que realizou o procedimento, onde seu filho nasceu morto.

A enfermeira Guiane Lima Marques do Reis, afirmou em depoimento que o médico ao atender a paciente estava visivelmente nervoso “em estado psicológico alterado” e que após a aplicação da injeção para induzir o parto, saiu da sala para realizar uma cesariana e que em menos de 30 minutos a criança nasceu.

Segundo a enfermeira, “após a injeção para induzir o parto, o normal é o médico esperar, pois a qualquer momento pode ocorrer o parto”.

O médico afirmou em depoimento que na noite do ocorrido realizou uma cirurgia de apendicite e em seguida uma cesariana, e que teria sido chamado pela mãe de Aline na porta da sala de cirurgia, dizendo que a enfermeira Guiane estava chamando-o na sala de parto e que ao adentrar se deparou com a mesma tentando reanimar o feto. O médico negou ter mandado aplicar um indutor de parto e finalizou afirmando ser inimigo pessoal do então diretor Hospital e que a acusação feita a sua pessoa é decorrente de animosidade política.

Os autos do inquérito foram enviados ao Tribunal de Justiça em dezembro do ano passado.

Com informações do GP1