Mãe e irmã da mulher que teria sido assassinado pelo próprio companheiro em Floriano, caso que tinha o julgamento do acusado marcado para manhã desta terça-feira, 26, no Fórum de Floriano, estão indignadas com o adiamento da sessão do Tribunal do Júri que seria presidido pelo Juiz Noé Pacheco, magistrado das Execuções Penais.
O homem a ser jugado era o Osmar Romano e a mulher que de acordo com os autos do processo, teria assassinada, é a Jacirene Muniz.
A mãe dona Teresa Soares Silva e irmã Luana Castro, da vítima Jacirene, ainda estão abaladas com o crime que se deu em maio de 2015.
Ao ser perguntada como está a família neste momento, a Luana Castro disse que ainda está abatida pela morte da irmã e que a mãe, dona Teresa, sofre muito a cada dia que passa.
" Quando se pensa que a Justiça será feita, acontece o que acontece... é uma situação precária da Justiça brasileira. Porque se não tinha condição, eram três advogados e nenhum deles teve competência de vir ao júri, ” externou emocionada a Luana se referindo ao adiamento da sessão do Tribunal do Júri e não poupando críticas a Justiça.
A dona Teresa Soares da Silva também se manifestou ao ser indagada sobre o adiamento do julgamento que foi determinado pelo magistrado Noé Pacheco, "como é que um homem desse faz isso com os próprios filhos? Não é cristão!", disse a dona Teresa que não conteve as lágrimas.
Os filhos da vítima moram hoje separados, pois dois estão morando com a família do pai, acusado do assassinato da companheira, e uma outra mora fora do Piauí, em Brasília.
Dos três filhos, dois são do relacionamento do Ormar com a Jacirene. Antes do crime o Osmar havia sido preso por acusações de agressão, pois de acordo com a família da vítima existia muitas brigas entre o casal, e ele quando saiu da prisão teria matado a companheira.
Três advogados estão trabalhando na defesa do acusado.
A dona Teresa disse que ficou mal quando a viu a cara do Osmar Romano. Outros dois julgamentos, se não forem adiados, devem ocorrer ainda nos próximos dias. Osmar aguarda o julgamento preso num dos pavilhões da Vereda Grande.
Com informações do JC24horas