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jovemgredidaNa madrugada desta segunda-feira, 11, uma jovem de iniciais N.I.L, de 28 anos, foi agredida pelo ex-companheiro enquanto dormia. O fato aconteceu na casa da mãe dela, local onde mora desde que separou do agressor, há cerca de 8 meses.

O homem, que tem dois filhos com a jovem, ao deixá-los na casa da ex-sogra ficou com a chave do local. Ele invadiu a residência durante a madrugada e desferiu vários socos, além de ameaçá-la de morte. Segundo a vítima, a agressão foi por conta de ele ter descoberto que ela estaria em um novo relacionamento.

"Eu fui surpreendida enquanto dormia, ele me agredia e dizia que se eu não fosse dele não seria de mais ninguém", relatou a vítima que preferiu não se identificar.

O homem já vive com outra mulher e, por ciúmes, agrediu a vítima que só conseguiu se livrar do agressor após ficar bastante machucada na região dos olhos.

"Eu fiquei gritando, mas minha mãe não escutou porque estava no outro quarto dormindo. Ela só escutou quando eu cheguei no corredor ensanguentada", revela.

A delegada Vilma Alves, que cuida do caso, afirma que o agressor poderá ser preso pela agressão e irá pedir a suspensão da guarda compartilhada dos filhos e medida protetiva para a vítima.

"Agressão física dessa natureza aqui é prevista na Lei Maria da Penha como ação pública incondicionada e ele pode ser preso em flagrante delito, não é só porque ele fugiu. A Polícia Militar chegou até lá, e ele não estava, mas como foi feito o flagrante podemos fazer a prisão porque ela foi ameaçada de morte e está aí, profundamente, preocupada com a vida dela", explicou a delegada.

Esse é mais um dentre os inúmeros casos que tem chegado à Delegacia da Mulher nas últimas semanas. Segundo a delegada Vilma Alves, a média é de 20 casos diários de agressão, física e psicológica, a mulheres, número que tem assustado as autoridades.

"O homem já pensa que ela é objeto, mas ela pode, e deve, ter outro relacionamento sim", diz a delegada.

 

cv