O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí julgou o recurso interposto por 21 réus condenados por tráfico ilícito de entorpecentes, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de arma de fogo, na denominada “Operação Alcaloide”, deflagrada no ano de 2010.
Segundo a denúncia do Ministério Público, acatada pelo juiz Almir Tajra e mantida no voto do relator, Des. Erivan Lopes, a organização criminosa operava principalmente na manipulação e no comércio de drogas nos bairros São Joaquim e Poti Velho em Teresina.
O bando era chefiado pelo condenado Pedro Roberto da Silva, o “Filé”, que importava as drogas de São Paulo e de Foz do Iguaçu-Paraná, auxiliado por Márcio Sérgio de Miranda, o “Márcio Sessente” e James Augusto Rodrigues de Sousa, o “James Grandão”, encarregados da distribuição em Teresina.
Apenas o réu Francisco Roberto Feitosa Sousa teve sua condenação anulada, pois já havia sido julgado pelo mesmo fato em outro processo. Somadas, as penas impostas aos 20 condenados chegam a 192 anos e quatro meses de reclusão, a serem cumpridas em regime fechado.
A Operação Alcaloide
A Operação Alcaloide foi deflagrada no dia 22 de outubro de 2010. Realizada pela Polícia Civil do Piauí com o apoio da Polícia Militar, ela teve a finalidade de por fim a uma rede criminosa acusada de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Na ocasião, foram apreendidos 27 kg de cocaína, maconha, computadores, uma balança de precisão, munição e armas, inclusive uma submetralhadora. Além disso, a polícia identificou 30 veículos e 11 imóveis que teriam sido obtidos por meio do dinheiro advindo com o tráfico.
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