Por volta do meio dia desta quinta-feira, 24, uma rebelião na Casa de Custódia foi deflagrada por presos de pelo menos dois pavilhões. Quase todo o aparato da Polícia Militar foi acionado e o Batalhão de Choque foi ao local negociar com os presos.
Não houve reféns. Os pavilhões onde iniciou o tumulto foram os de letra 'F' e 'H'. A Tropa de Choque fez o controle e a contagem de presos para saber se todos voltaram para as suas celas. O motivo da rebelião, segundo informações de dentro da própria Casa de Custódia, se deve a falta d'água.
Um dos presos foi ferido durante a manifestação. Acredita-se que foram causados pelos próprios colegas de sala. Como o motivo da rebelião era falta d'água, urgentemente um caminhão do Corpo de Bombeiros foi acionado e tratou de liberar uma das bombas que havia dado problema e por isso o corte no abastecimento.
Segundo o comandante do policiamento da capital, o coronel Alberto Meneses, os ferimentos podem ter sido causados por estilhaços das balas de borracha que foram disparadas pelos policiais na tentativa de conter o motim.
Pelo menos três viaturas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), uma dos Bombeiros, quatro viaturas da Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especiais), Bope (Batalhão de Operações Especiais), e uma do canil da Rone, estiveram no local tentando conter a rebelião.
De acordo com Wellington Rodrigues, Superintendente de serviços presidiários da Secretaria de Justiça, toda a manifestação foi controlada por volta das 14:22h, quando homens da polícia conseguiram conter cerca de 200 presos, que se digladiavam dentro dos pavilhões.
Sobre a bomba de água da caixa d'água, Wellington Rodrigues afirmou que já foi providenciada, e que o abastecimento deve ser normalizado até o fim do dia.
Com informações do 180graus