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delgNa noite desse domingo, 23, cinco presos fugiram da 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Corrente. De acordo com informações do Delegado Regional Rodrigo Morais Matos, os criminosos cortaram a barra de ferro da cela, por volta das 0h, renderam o agente Ulisses, com uma faca apontada para o peito, imediatamente se apoderaram da sua arma e pediram a chave da delegacia, armas e a chave da viatura.

 

 

Como não havia nem arma nem viatura na delegacia, pois por medida de segurança os agentes as levam consigo, os criminosos abriram a cela e trancaram o agente. Toda a ação foi registrada pelas câmaras de segurança interna. Os fugitivos levaram uma pistola ponto 40, uma garrucha e dinheiro, além da máquina fotográfica que continha o registro de diversos acusados, inclusive dos próprios fugitivos.

 

Além dos objetos furtados, os criminosos tentaram levar um dos carros que estavam apreendidos no pátio da delegacia, porém não conseguiram, pois havia outro carro estacionado atrás, impedindo a saída.

 

Os fugitivos são Abidenes Francisco de Araújo, conhecido como Osso ou Playboy, acusado de participar do homicídio de Carlos Danilo Alves de Souza em 27 de novembro; Johan Gonzaga da Silva Nunes, preso em flagrante acusado de tráfico de drogas, irmão de Joabe da Silva Aguiar, conhecido também como "Barrela", acusado por duplo homicídio de Gilbués; Paulo Cesar Dias Nogueira, de Parnaguá ; Paulo Henrique Candido Souto, acusado de participar de um assalto a um posto de gasolina em Corrente e Railson Pereira de Souza, acusado de furto em Gilbués.

 

O delegado afirma que cinco presos seriam transferidos nesta segunda-feira. “Recebemos a autorização da justiça para efetuar a transferência dia 20, e programamos para efetuar o procedimento nesta segunda-feira”, declarou.

 

Apesar da declaração do Secretário de Segurança do Estado, Robert Rios, de que as delegacias não receberiam mais presos em suas dependências, na prática a determinação não tem sido cumprida em Corrente. “Dependemos do Juiz para efetuar as transferências, pois não temos autonomia”, enfatizou, destacando ainda que, além da morosidade da justiça, a ausência de um estabelecimento penal no município dificulta consideravelmente os procedimentos. “É inadmissível que a cada transferência tenhamos que nos deslocar 460 quilômetros, ida e volta. O correto seria que tivéssemos uma unidade prisional aqui no município, possibilitando a transferência imediata dos presos da delegacia”. Todo o efetivo da Polícia Militar realiza buscas pela região.

 

Portacorrente