O réu Paulo Francisco da Conceição, depois de mais de dez horas de julgamento, foi condenado a 30 anos de reclusão sem direito a cumprir pena em liberdade, setenciado pela Juíza da 5ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Picos, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho. O réu em depoimento confessou ser o autor do crime que vitimou a sua ex-esposa de apenas 20 anos, Ana Régia Rodrigues de Sousa com nove disparos.
Na ocasião formaram a acusação o promotor Cláudio Roberto, o advogado Gleuton Portela e a defesa o advogado Francisco Barros de Araújo Neto e o assistente Pedro Marinho.
Os assistentes de defesa, o advogado Francisco Barros de Araújo Neto e o estagiário Pedro Marinho, foram enfáticos a apresentar falhas técnicas nos altos do processo, alegando que o crime caracterizado como duplamente qualificado pelo Ministério Público, considerando a traição como motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima (tese qualificadora) não apresentava consistência.
Mesmo diante da defesa técnica, o júri popular reconheceu na maioria dos quesitos a serem analisados: materialidade (morte), autoria do crime, absorção, teses defensivas, tese qualificadora, defesa qualificadora, o réu Paulo Francisco da Conceição como sendo o culpado pelo crime.
A presidente do Tribunal do Júri, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, ao ler a sentença final destacou que o crime foi executado com requintes de crueldade e frieza por parte do assassino.
Ana Régia Rodrigues de Sousa, 20 anos, foi encontrada morta no dia 02 de junho de 2011, na Rua do Cruzeiro, centro comercial de Picos. Contra a vítima foram efetuados nove disparos: três tiros na cabeça, dois no pescoço, um na mão esquerda, um atingiu o punho direito e um disparo na mama. O corpo de Regina estava ensanguentado dentro de uma S-10, cor branca, placa NIL 2760, de Picos.
Segundo os jurados o homicídio foi duplamente qualificado e não foi motivado por violenta emoção como defendia os advogados de defesa. Familiares da vítima que estavam presentes desde o início do julgamento se emocionaram durante a determinação da pena de Paulo Francisco da Conceição.
Com informações do Riachao net