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jwelingA Polícia Civil do Piauí, através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) realizou na tarde desta quinta-feira, 21, uma coletiva para falar sobre a “Operação União” que prendeu 10 pessoas em Teresina e mais uma pessoa no Pará. A operação tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa que realizava assaltos com o apoio de dois policiais militares.

 

Segundo o delegado Carlos Alberto, a polícia conseguiu desarticular a quadrilha após uma denúncia envolvendo tráfico de drogas. “Recebemos a denúncia de que um policial poderia estar envolvido com tráfico de drogas. Foram feitas investigações e acompanhamos de longe o policial Wellington e acabamos constatando que ele participava de uma coisa muito maior. Que ele realizava assaltos, aliás, ele comandava essa organização criminosa”.

 

Fazendo vigilância, a polícia conseguiu identificar alguns dos crimes realizados pelo bando que era composto em sua maioria por Paraenses. Segundo o delegado Carlos Alberto, o bando é responsável pelo assalto da “Granja União”, localizada no bairro Piçarra. O bando arrombou um cofre e conseguiu roubar mais de R$ 3 milhões.reginalencar copy

 

Além disso, o grupo ainda tentou roubar a residência de uma mulher que vendia joias, mas o assalto foi abortado porque tocou o alarme da cerca elétrica. Também realizaram um assalto a um comércio e tentaram por duas vezes assaltar o caixa eletrônico do Carvalho, localizado no bairro Promorar, mas não conseguiu.

 

Entre os policiais presos, está Francisco José Wellington Silva Sousa (foto a esquerda), que comandaria a organização criminosa, e Reginaldo Teixeira Alencar (imagem a direita), que ajudava a dar informações sobre a polícia, dispondo de rádio para saber a localização da polícia. Wellington foi preso na Penitenciária Major César e Reginaldo Alencar em sua casa.

 

Segundo o delegado Menandro Pedro, a polícia está tentando fazer um levantamento dos bens dos acusados, mas alguns chegavam a andar com colares de ouro avaliados em R$ 20 mil. O delegado lamentou a participação de policiais. “É lastimável que eles participem disso. O Alencar, por exemplo, é usuário de drogas, então ele gastava boa parte do seu dinheiro nisso. É uma pena constatar esse tipo de situação. Com a operação, nós apreendemos drogas, oito armas e equipamentos para cortar os cofres. Agora vamos pegar depoimentos e ver até onde  essa ação deles chegava, outros crimes que eles cometeram. Vamos fazer um levantamento dos seus bens para avaliar o quanto eles tinham e ostentavam”, disse.

 

O corregedor da Polícia Militar, coronel Ricardo Lima, afirmou que será aberta uma sindicância para investigar os atos dos policiais. Eles deverão responder a um processo e poderão ser desligados da polícia.

 

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                 Objetos usados pelos bandidos

 

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