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rgUma quadrilha com três estelionatários foi presa em flagrante na tarde desta terça-feira, 2, na agência do Banco do Brasil localizada no Quartel do Comando Geral (QCG), em Teresina. O grupo, com origem em Brasília é acusado de aplicar golpes em hotéis, agências de turismo e bancos em vários Estados brasileiros.

 

Segundo informou o tenente José Medeiros, das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), os estelionatários foram identificados como: José Cleidson Lacerda de Medeiros, 33 anos, Gladson Bernardo Melo, 28 anos, e Zenildo Leite Santana Júnior, 30 anos.

 

As prisões foram realizadas após uma guarnição que estava próxima a agência ter suspeitado da atitude de dois dos acusados. Os homens se passavam por membros do alto escalão do governo Federal. Com eles foram apreendidas 22 carteiras de identidade falsas, notebook e contracheques com valores de até R$ 7.998,71.

 

“Após suspeita foi feita a abordagem ainda na agência. Eles informaram que estavam hospedados em um hotel que fica em frente ao Aeroporto de Teresina. Lá prendemos o terceiro integrante. No local encontramos vários documentos que indicam ser de vítimas da quadrilha”, informou tenente Monteiro.

 

Os comprovantes de rendimentos eram do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No quarto de hotel também foram encontrados uma máquina para falsificar documentos, cartões de crédito, carteiras de trabalho e cheques.

“A última passagem deles foi por Luís Correia. Eles foram abordados hoje na agência bancária localizada no Quartel de Comando Geral da Polícia Militar com atitudes suspeitas. Possuímos fotos provando que eles fazendo farras com os golpes”, diz José Monteiro, da Rone.

 

Segundo a polícia, eles são acusados de terem aplicados golpes em 15 agências pelo Brasil. No quarto do hotel também foi localizado um pen-drive. No dispositivo encontravam-se o layout do contracheque. Com a posse dos documentos, o grupo alterava a logomarca e os dados referente a salários. As vitimas são servidores do Ministério da Educação e do Trabalho.

 

“Eles falsificam as identidades das pessoas de outros Estados, geralmente funcionários do alto escalão do governo federal, por causa dos altos salários para dar os golpes. Os prejuízos no Piauí podem chegar a R$ 40 mil”, explica o tenente Monteiro.

 

Após as prisões, os três acusados foram encaminhados a Central de Flagrantes.

 

Com informaçoes do cidadeverde