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A escolha do novo presidente da Câmara de Vereadores de Batalha ( a 154 km de Teresina) terminou em pancadaria na tarde dessa terça-feira, 1º. De acordo com o tenente Nepomuceno, do Rone, foi preciso reforço policial para impedir que a população agredisse a vereadora Shammara Maria (PR) ao sair da votação.

                                             

"Foi um tumulto, houve a maior pancadaria, as pessoas querendo agredir a vereadora na saída da Câmara", afirmou o tenente.

 

A disputa foi acirrada e o novo presidente eleito, vereador Clayson Amaral (PSB), venceu com sete votos contra quatro e tomou posse automaticamente como prefeito da cidade, já que a prefeita eleita Teresinha Lages (PSB), teve o registro de candidatura cassado pelo TRE. Novas eleições deverão ser realizadas.

 

Segundo Antônio Lages, presidente do diretório municipal do PSB em Batalha, a revolta dos moradores seria porque a vereadora Shammara havia buscado apoio para eleição na câmara, com os vereadores da oposição.

 

Em entrevista o líder político fez fortes ataques a postura da vereadora. "Ela está traindo todos os votos que recebeu, era aliada nossa e de repente tomou a decisão de partir para a oposição. Eu fiz dela vereadora três vezes consecutivas", afirmou Antônio.

 

Segundo ele, em acordo nos bastidores, teria ficado acertado que Shammara não seria candidata à presidência da Câmara para assumir a Secretaria de Educação. "Agora ela achou que era líder maior e decidiu nos trair", acrescentou o líder.

 

A vereadora, que foi a mais votada no município, rebate as acusações afirmando que o que foi combinado estava sendo descumprido, motivo que teria causado o rompimento dela com a bancada do PSB. "Nós decidimos que eu sairia candidata a presidência e ele acabou não honrando o compromisso. Tudo que ele fala é mentira. Se existe uma pessoa que foi traída fui eu. Reconheço que sempre tive o apoio deles e sempre votei nos mesmos deputados, fui fiel ao grupo, mas isso é tudo mentira", rebateu Shammara.

 

A vereadora ainda acusa Antônio Lages de ter provocado o tumulto que precisou do apoio da Polícia. "Ele saiu insultando o povo na zona Rural para tentar me agredir, inclusive ele orientou outros homens a levar pedras e outras coisa pra jogar em mim", acusou a vereadora.

 

cidadeverde