O caso do menino Fabrício José Siqueira, de 11 anos, desaparecido desde o final do mês de setembro, ganha mais um capítulo com as novas informações obtidas pelos investigadores da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Após a prisão de Romário Campelo e Luan Alves, os acusados do sequestrado da criança, a polícia obteve informações de detentos que compartilharam a cela com a dupla e de Maria de Fátima Alcântara da Silva, presa recentemente por tráfico de drogas.
As novas pistas, que confirmariam o homicídio, dão conta de que Luan e Romário teriam estrangulado Fabrício com uma chave de braço. Eles teriam ainda aberto uma cova de aproximadamente 3,5 metros na margem timonense do Rio Parnaíba e depositado o corpo despido do menino, que ainda teve de ter as pernas e o braço quebrado para caber completamente.
As informações dão conta ainda que os suspeitos teriam evitado andar pelo local do crime porque suspeitavam que estavam sendo seguidos pela polícia.
De acordo com o chefe de investigação da DPCA, Joattan Gonçalves, os depoimentos foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios de Timon que, entretanto, não abriu inquérito para investigar o caso por falta de provas. “Diante do processo do possível homicídio, a doutora Andreia (Magalhães, titular da DPCA), encaminhou os depoimentos para a delegacia de Timon, cidade onde ele foi visto por último”, pontua.
O delegado Ricardo Freire, do distrito timonense afirmou que a polícia do Maranhão não está ignorando o caso e confirmou que será realizada uma varredura às margens do rio para tentar encontrar algum indício do corpo de Fabrício, embora ainda não seja aberto o inquérito.
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