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Após 10 meses de investigação, a Polícia Federal constatou que a estudante de Direito Fernanda Lages, 19 anos, cometeu suicídio e não descartou a hipótese de queda acidental. Na apresentação do inquérito, o delegado José Edilson Freitas, que comandou a investigação, divulgou uma simulação em três dimensões do percurso feito por Fernanda Lages no dia de sua morte – 25 de agosto de 2011. Uma revelação feita durante a apresentação é que Fernanda já conhecia o prédio, e um dos indícios e que nas paredes da escada haviam desenhados idênticos aos símbolos tatuados por ela no corpo.

 

O delegado concluiu que o fato é sugestivo ao suicídio, mas que não poderia descartar a possibilidade de uma queda acidental. “Não encontrei uma motivação suicida de Fernanda, como ela tinha 1,17 de álcool no sangue posso dizer também que foi uma queda acidental. Eu não podia entrar na cabeça dela e não via motivos para que ela cometesse suicídio, mas não posso descartar”, destacou o delegado.

 

Familiares da estudante acompanham o resultado do inquérito da Polícia Federal numa sala privada do escritório do advogado Lucas Villa. Além de Cassandra Lages outros cinco familiares encontram-se no local e revelaram que só vão se pronunciar após o término da coletiva.

 

Segundo ele, Fernanda estava tomando um medicamento para enxaqueca que tem sua ação potencializada ao misturar com bebida alcoólica e os efeitos levam a depressão e numa medida extrema ao suicídio.

 

“Ela começou a tomar 40 ou 50 dias antes de sua morte. O médico deu uma cartela, só que ela não disse que tomava wisk à noite. Ele deu como daria para qualquer mulher que está precisando do remédio”, declarou.

 

Durante a apresentação, foi mostrado a altura do prédio e o que possuía em cada local inclusive na cobertura do prédio. E para o delegado haveria motivação de homicídio, tanto nas provas materiais ou testemunhais.

 

“Concluo que não há indícios ou motivações de homicídio testemunhais e materiais que estava sozinha e não foi seguida. Subiu na mureta com esforço próprio, o vestido estava arrumado, o que dá a entender que ela estava em pé na mureta e caiu com o braço primeiro no chão, depois a cabeça. Todas as lesões foram provocadas pela queda”, afirmou o delegado José Edilson Freitas.

 

Cidade verde