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Os professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) entrarão em greve nesta terça-feira, 19. Com a adesão dos docentes, chega a 51 o número de instituições federais de ensino superior paralisadas em todo o País.

 

O Estado de Minas Gerais é o que concentra o maior número de instituições federais em greve. São dez universidades: Unifal (Universidade Federal de Alfenas), UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri), UFV (Universidade Federal de Viçosa), UFU (Universidade Federal de Uberlândia), UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rey), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), UFLA (Universidade Federal de Lavras), UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais); e três institutos: Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais, IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais) e CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais).

 

Apenas a UFMG tem cerca de 30 mil alunos matriculados. Segundo o APUBH (Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros), ainda não se sabe qual será a adesão dos professores à greve.

 

A greve nacional de professores completou um mês no último domingo (17). Sem acordo com o governo, a paralisação atinge milhares de alunos e não tem prazo para terminar. Além das universidades federais, cinco dos 40 institutos tecnológicos mantidos pelo governo federal também estão de braços cruzados.

 

O movimento grevista foi deflagrado no dia 17 de maio. Desde então, inúmeras manifestações e protestos foram realizados pelos professores, que pedem aumento salarial e reestruturação da carreira, entre outras reivindicações.

 

Diálogo

Em reunião realizada na terça-feira, 12, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, propôs uma trégua de 20 dias entre governo e professores. Os lados, no entanto, não chegaram a um acordo.

 

De acordo com o MEC (Ministério da Educação), o secretário propôs que o salário dos servidores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação fosse tomado como referência para os professores.

 

Uma nova reunião havia sido marcada esta terça-feira, 19, no Ministério do Planejamento. A pasta, no entanto, cancelou o encontro com os professores e não há uma nova data marcada.


R7