Uma pesquisa realizada pelo núcleo de pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) com mais de 4.000 mil pessoas em 16 capitais do Brasil revelou que 74% dos brasileiros defendem prisão perpetua ou pena de morte para estupradores.
Pesquisas revelam que uma pessoa por minuto é estuprada no Brasil. A sociedade defende punições mais severas para esses criminosos, já que de acordo com o atual código penal do país a pena mais branda são 12 anos de reclusão em regime fechado.
A delegada da mulher, Vilma Alves (foto) defende a mudança do sistema penal brasileiro e considera o estupro o crime mais violento, “Defendo a castração química como solução imediata, o estupro para mim é mais violento e doloroso do que o homicídio, já que a dor desse crime é diária, é uma ferida que não sara, é um constrangimento muito grande, as marcas do estupro duram para sempre”, afirma à delegada.
José Gil Barbosa, juiz da vara de violência contra mulher diz que enquanto não for mudada a Constituição Penal do Brasil, não haverá punições maiores, “No país não temos a possibilidade de termos como pena para estupradores a pena de morte ou a prisão perpetua, uma vez que, nossa constituição não permite esses julgamentos, só haverá mudança quando for reunida uma nova assembléia e for criada uma nova constituição”, pontuou Gil Barbosa.
Waldelúcio Barbosa